Queridos amigos e amigas,
Muitos de nós, com certeza,
ao término deste ano, nos abraçaremos e desejaremos, uns aos outros,
prosperidade e realizações ao longo do ano vindouro. Entretanto, esperamos,
também, que este abraço se estenda pelos quatro cantos da terra de modo que, ao
menos por dois dias, até mesmo alguns conflitos internos e externos, civis ou
religiosos que atordoaram algumas nações, ao longo deste ano, sejam interrompidos
para que toda a humanidade possa se congregar, tanto na chegada do novo ano
quanto nas festividades que a precederão.
Desde o ano de 1968, quando,
por iniciativa do Papa Paulo VI, vários países adotaram o dia 1º de janeiro
como o dia mundial da Confraternização Universal, o mundo é convidado a tomar
consciência de que questões ligadas à nossa existência – como, por exemplo,
religiosas e políticas – devem valorizar a vida não tentar suprimi-la. Com
efeito, as palavras tolerância e respeito, neste caso, devem preceder à
limitação humana para todos nos respeitarmos e, por assim dizer, con-fraternizarmos, isto é, vivermos como
irmãos.
Assim sendo, simultaneamente
ao dia da Confraternização Universal, várias denominações religiosas ou
místicas guardam o primeiro dia do ano para ritualizarem as suas crenças, ou
seja, para entrarem em contato com os seus referenciais por meio de um rito.
Igualmente, todos os cristãos católicos são convidados a se alegrarem por
celebrarem um momento sublime: a Solenidade litúrgica de Santa Maria, Mãe de
Deus.
O tempo litúrgico natalino, que
se inicia com a Solenidade do Natal e se prolonga até a Festa do Batismo do
Senhor, reserva o primeiro dia do ano civil à meditação sobre a maternidade de
Maria a fim de que estejamos cada vez mais cientes de que a presença divina de
Jesus no meio da humanidade não escapou em nada os moldes comuns aos seres
humanos: de Maria nasceu Jesus que, em momento algum, utilizou a sua condição
divina para se sobressair sobre os demais humanos; ao contrário, obedeceu a
todas as leis terrenas até chegar à morte e morte de cruz (Cf. Fl 2,5-8).
E, de fato, para nós
católicos, parece não haver melhor opção para vivermos o dia da
Confraternização Universal do que ao lado de Maria por se tratar de uma
Mulher-exemplo para que o Verbo que se fez carne habitasse no meio da
humanidade (Cf. Jo 1,14) fazendo o bem, respeitando a todos os povos,
anunciando-lhes a salvação e a libertação dos oprimidos (Cf. Lc 4,18). Ao mesmo
tempo em que anunciamos o nascimento e, consequentemente, a permanência de Jesus
no meio de nós, celebramos com júbilo a divina maternidade de Maria.
Portanto, como autênticos
seguidores de Cristo, rendamos graças ao Pai pela oportunidade a nós concedida
da vida ao longo deste ano que vai se encerrando e, por meio de Maria, peçamos
mais respeito e mais paz para o mundo inteiro, confiantes que estes pedidos se
convertam em realizações no próspero 2013, a começar pela presença da Mãe do
Salvador.
Seminarista Rodrigo
Artur
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