Ronaldo Henrique Furtado
Esta data assinalada em todo o mundo pela ONU, alerta constantemente nosso povo, principalmente os jovens e adolescentes sobre o grave problema das drogas no mundo. São muitas vidas perdidas, pessoas que andam de um lado para o outro na busca por prazeres que ilusoriamente elas podem oferecer, para isso, muitos acabam furtando, roubando e até matando, mães, pais e familiares. No entanto, a grande maioria encontra desesperada, necessitando de ajuda social e espiritual.
O Documento de Aparecida, (422, 424 e 425), relata que a Igreja não pode permanecer indiferente diante desse flagelo que está destruindo a humanidade, especialmente as novas gerações. Sua tarefa se dirige em três direções: prevenção, acompanhamento e apoio das políticas governamentais para reprimir essa pandemia. Na prevenção, insiste na educação e valores que devem conduzir as novas gerações, especialmente o valor da vida e do amor, a própria responsabilidade e a dignidade humana dos filhos de Deus. No acompanhamento, a Igreja está ao lado do dependente para ajuda-lo a recuperar sua dignidade e vencer essa enfermidade. No apoio à erradicação da droga, é responsabilidade do Estado combater, com firmeza e com base legal, portanto não deixa de denunciar a criminalidade sem nome dos narcotraficantes que comercializam com tantas vidas humanas, tendo como objetivo o lucro e a força em suas mais baixas expressões.
O documento descreve ainda, (425 e 426), que a corrupção se faz presente, pois aqueles que deveriam estar na defesa de uma vida digna, ás vezes fazem uso ilegítimo de suas funções para se beneficiar economicamente. Expõem, ainda, que a Igreja Católica tem obras que respondem essa problemática, especialmente as Comunidades terapêuticas, a partir do nosso ser discípulos e missionários de Jesus, embora ainda não de maneira suficiente diante da magnitude do problema; reconciliando-os com a terra, o trabalho, a família e com Deus.
Conforme este documento, percebemos que no decorrer do tempo, devemos avaliar o bom andamento do tratamento dos ex-dependentes que estão nas clínicas ou casas de recuperação, dos que já estão de recessão, dos que terminam o tratamento, da estrutura familiar dos mesmos e fiscalizar as clínicas, analisando o desvio de verbas, alimentos e uso de remédios excessivos dos assistidos. Portanto, nosso objetivo geral, como Igreja Católica é dar continuidade na missão de Cristo em um trabalho missionário de evangelização e resgate de vidas de dependentes químicos, usando os dons que Deus deu a cada um. Unidos, em oração e na prática laboral, façamos atendimentos, orações, visitas, abordagens, formações, encaminhamentos para clínicas, apoiando a família a estruturar-se e buscando os direitos destes que pedem socorro.
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