Celebrar a Imaculada Conceição de Maria é bendizer a Deus, que a escolheu e agraciou com toda bênção do seu Espírito em virtude de sua união com Cristo (cf. Ef 1,3). Essa verdade de fé que hoje celebramos, já era celebrada no século XI, na Inglaterra e na Normandia, antes mesmo de ser proclamada como dogma pelo Papa Pio IX, em 1854.
Dentro das expectativas do Advento do Senhor, que nos prepara para celebrar o mistério do Verbo que se fez carne, a Igreja nos convida a contemplar Maria, como a primeira a gozar dos benefícios da redenção realizada por Jesus. Na saudação do Anjo – “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” (Lc 1,28) – reconhecemos que Maria já estava envolvida pela graça de Deus, antes mesmo do anúncio de que ela seria a Mãe do Salvador da humanidade.
Assim afirma o Beato João Paulo II, em sua homilia em Aparecida: “Pelos méritos de seu Filho, é imaculada
Deste modo, celebrarmos Maria como a Imaculada Conceição é reconhecê-la como a escolhida do Pai, para que fosse, em Cristo, santa e irrepreensível diante dele no amor
(cf. Ef 1,4). Maria soube ao longo de sua vida corresponder a essa graça pela fé obediente, fazendo-se serva praticante da Palavra de Deus. Neste sentido, pode-se aplicar a Maria a sentença divina ao tentador: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre tua descendência e a sua; ela te esmagará a cabeça” (Gn 3,15).
Portanto, assim como Eva foi a mãe de todos os viventes, Maria como a “nova Eva” é a mãe de todos os redimidos em Cristo, pela sua obediência na fé. Pelo exemplo de Maria, vivamos a obediência na fé, como escolhidos para sermos santos e irrepreensíveis no amor diante de Deus, vivendo para o louvor de sua glória (cf. Ef 1,4.12).
Padre Danival Coelho
Nenhum comentário:
Postar um comentário
SEJA BEM-VINDO, SEU COMENTARIO É UM CARINHO DE DEUS PARA NÓS, E NOS DARA MOTIVAÇÃO PARA CONTINUARMOS COM NOSSA MISSÃO. OBRIGADO POR SEU ELOGIO OU CRITICA. PAZ BEM