sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

PALMADA EDUCATIVA, SIM! VIOLÊNCIA, NÃO.

No dia da Sagrada Família, modelo de educação cristã, a equipe editorial de nosso blog apresenta este artigo do senhor Ladislau Ireno, renomado catequista da Paróquia de São Sebastião, para um aprofundamento e reflexão sobre a temática atual da educação dos filhos. Leia com atenção e se posicione no nosso mural de recados ao lado.



O projeto de Lei 2654/2003, em tramitação no Congresso, tem sido objeto de controvérsias e polêmicas. O Estado de Minas de 19, 22 e 25/12/2011, na página “Opinião”, publicou uns artigos bastante oportunos: do psicólogo e professor universitário Breno Rosostolato; da psicóloga, e mestra em educação da Universidade Federal. do Ceará, Vivina do C. Rios Balbino; e do escritor Percival Puggina, respectivamente, sem falar de tantos outros publicados por esse nosso Brasil afora, na mesma linha de pensamento, todos questionando a Lei acima citada e, que deveriam ser lidos e levados em consideração pelos nossos congressistas. Artigos que expressam com fidelidade a opinião e o sentimento da maioria do povo brasileiro. Ao aprovar a referida Lei, de forma mais emocional que racional, sem considerar a realidade que vivemos, estará sendo armada uma bomba com efeito retardado, cujas consequências são imprevisíveis. Ao mesmo tempo nossos representantes estarão assinando um atestado de insensibilidade quanto às nossas realidades, criando situações piores para o futuro. É preciso repensar o projeto, de forma que seja respeitado o sagrado poder da autoridade dos pais, que conhecem bem seus filhos, e, que devem ter seus direitos respeitados quanto à forma de educá-los. Pois, quem os traz ao mundo, tem a obrigação de lhes dar o pão, a educação, se necessário, corrigi-los com severidade, dependendo da gravidade do erro cometido. E ao Estado cabe a obrigação de ampará-los e orientá-los, sem tirar-lhes os direitos do poder pátrio. Palmadas, sim! Porém educativas, com diálogo, sem gritos, xingos ou rancor, com amor. Gosto muito das recomendações de São Paulo aos Efésios, 6,1-4: - “Filhos, obedecei a seus pais no Senhor, pois isso é justo. Honre seu pai e sua mãe... Pais, não dêem aos filhos motivo de revolta contra vocês. Criem os filhos, educando-os como quer o Senhor.” – Não existe uma regra geral aplicável à educação dos filhos. Cada pessoa que nasce é única e diferente. Quando um casal recebe um filho, é uma pedra preciosa que Deus está lhe confiando. Porém, é como se fosso um diamante bruto a ser trabalhado, lapidado. E isso se faz com cuidado, carinho e amor para não estragar a pedra. E cada pedra é diferente, e requer conhecimento para ser trabalhada. A melhor escola para educar é a família, o lar. E os primeiros e mais importantes professores devem ser os pais. Mas, infelizmente, a ignorância de muitos pais é uma das principais causas de graves erros na educação dos filhos. Além dos maus exemplos, apelam para a exasperação, à violência, acabando por levá-los ao desânimo e a outros problemas. Claro que isso não se aplica a todos os casos, pois existem filhos, que apesar da boa educação e do carinho recebidos de seus pais, optam por outros caminhos. Mas muitas pessoas não se preparam para a nobre missão de pais. Quando digo, não se preparam, não quero dizer ter alta cultura, intelectualidade. Mas ter vocação, equilíbrio emocional, bom senso. E, dentro das possibilidades, o mínimo de conhecimento para atender aos filhos, na medida em que as diversas faixas de idade vão se sucedendo. O mundo de hoje tem mais armadilhas que o de ontem. Devemos estruturá-los com uma boa educação, para fazerem frente a essa situação. As plantas novas, quando ajudadas com carinho, crescem melhor e dão bons frutos. Nossos filhos são plantas novas de Deus no jardim de nossos lares, aos nossos cuidados. Muitas vezes, temos que usar de energia e firmeza. Mas, tudo o que fizermos para educá-los bem, seja regado com AMOR, para que se tornem aqui na terra, bons cidadãos do Céu. Para terminar: Há países perdendo sua identidade, desaparecendo mesmo, devido o baixo índice da natalidade. Se a Lei acima for aprovada na sua forma radical, nossas famílias não vão querer ter filhos, pois temerão que eles as denunciem por qualquer coisa, como acontece em regimes radicais, fanáticos e autoritários. E o que será da nossa Nação? Senhores congressistas, pensem bem nisso. Pensem no Brasil. Que Deus nos ajude. Feliz Natal! Ótimo 2012.  
Ladislau Ireno Filho – Barbacena -MG

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