terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Quinto Domingo do Tempo Comum

Hoje, quinto Domingo do Tempo Comum, em sua homilia, Pe. Mauro Lúcio nos levou a refletir sobre a Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios, destacando: "Pregar o Evangelho não é para mim motivo de glória. É antes uma necessidade, uma imposição. Ai de mim se não pregar o Evangelho". Pe. Mauro Lúcio ressaltou  a consciência  missionária de  Paulo. Todos nós, desde o dia em que recebemos nosso Batizado nos tornamos missionários, pregadores do Evangelho. Onde pregar o Evangelho? Em praça pública? Em reuniões? Nas Igrejas? Nem todos conseguem, devido a vergonha e ou a timidez. No entanto, Deus deu a cada um dons diferentes. Não é preciso estar diante de  uma multidão para pregar o Evangelho, podemos fazer isso através de nossas ações, sendo Evangelho vivo no cotidiano das nossas ações sociais, políticas e religiosas. “As palavras comovem, os exemplos arrastam.” Não podemos ser omissos, ai de nós se nos acomodarmos em nossos grupos pastorais! O pecado da omissão é quando deixo para o que o outro faça o que posso fazer.
No Evangelho de São Marcos, Cristo sai da Sinagoga e vai à casa de Simão e André e cura a mulher enferma. Ele é compassivo  e atencioso com os que sofrem. Quando a comunidade descobriu os feitos de Jesus, muitos doentes foram levados até Ele. Todos nós quando estamos doentes buscamos a cura, alguém que nos ajude a melhorar.  De madrugada Jesus vai ao deserto para rezar,  entrar em intimidade com Deus e  depois decide ir pra outras aldeias.  Não se prende ao grupo que o procurava. É impressionante perceber a coragem de Jesus ao decidir ir para outras aldeias. Ele percebe que outras pessoas também precisavam experimentar a libertação oferecida por Ele. Pe. Mauro Lúcio ainda acrescentou que os cristãos, líderes de movimentos  e/ou coordenadores, não podem ficar esperando aplausos, elogios, mas  precisam ir ao encontro do outro. A Igreja não pode ficar esperando que os afastados voltem, é preciso ir até eles, colocar-se ao lado, escutá-los e amá-los, ser uma Igreja da atração, pela capacidade de escutar e  acolher. É preciso ir a outras aldeias, ter um objetivo. Jesus tinha uma meta bem definida, chegar às aldeias da redondeza. Onde queremos chegar? Jesus sabia. O foco de Jesus era as aldeias, as comunidades. Assim também deve ser a catequese. Quais crianças e famílias queremos atingir. Os catequistas precisam  ir para as aldeias afastadas, devem ser homens e mulheres de oração e de ousadia. A catequese deve ser um compromisso de toda comunidade. Padre Mauro Lúcio encerrou sua homilia pedindo ajuda aos pais para não apenas preparar as crianças e adolescentes para os Sacramentos, mas sim  formar bons cristãos. Não tenhamos pressa, sigamos o exemplo do apóstolo Paulo e de Jesus Cristo: é preciso anunciar.

Um comentário:

  1. Não acomodar, assumir nossa missão, ser no mundo o Evangelho que o nosso irmão vai ler. Um desafio grande,porém muito possível pela força do Espírito Santo. Que Deus nos ajude a fazermos a diferença, afinal foi para isso que viemos, ser sal na massa, fermento no pão.

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