Na manhã desta quinta-feira, 16, a
presidência da CNBB abriu as portas de sua sede para uma entrevista
coletiva. Estiveram presentes o presidente da CNBB, cardeal Raymundo
Damasceno Assis, o vice-presidente, dom José Belisário da Silva, e o
secretário geral, dom Leonardo Ulrich Steiner. A entrevista teve o
objetivo de abordar os temas discutidos no Conselho Episcopal Pastoral
(Consep), que aconteceu nos dias 14, 15 e 16 de fevereiro.
Os bispos falaram sobre a Lei da Ficha
Limpa, cuja constitucionalidade foi aprovada no fim desta quinta-feira,
pelo Superior Tribunal Federal (STF); a situação dos povos indígenas
Guarani Kaiowá, no Mato Grosso do Sul, e a atuação do Conselho Nacional
de Justiça (CNJ), que teve seus plenos poderes reconhecidos pela Suprema
Corte do país no início do mês.
Dom Damasceno destacou, também, que a
Lei da Ficha Limpa surgiu a partir de uma iniciativa popular, com o
recolhimento de 1,5 milhão de assinaturas. “Tive a oportunidade de estar
ontem no plenário do STF para dar uma demonstração de apoio a esta lei
complementar”, disse o cardeal, mencionando que a CNNB foi uma das
principais entidades que promoveram a coleta de assinaturas a favor da
lei.
Povos indígenas
O secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, visitou algumas aldeias e comunidades indígenas Guarani Kaiowá, na região sul do estado de Mato Grosso do Sul. O bispo falou à imprensa sobre a situação degradante em que vivem esses povos tradicionais. “Para os povos indígenas a terra é fundamental. Conversando com eles, me chocou a afirmação que alguns adolescentes se enforcam por não terem perspectivas. É um povo que não pode manifestar sua cultura”, descreveu.
O secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, visitou algumas aldeias e comunidades indígenas Guarani Kaiowá, na região sul do estado de Mato Grosso do Sul. O bispo falou à imprensa sobre a situação degradante em que vivem esses povos tradicionais. “Para os povos indígenas a terra é fundamental. Conversando com eles, me chocou a afirmação que alguns adolescentes se enforcam por não terem perspectivas. É um povo que não pode manifestar sua cultura”, descreveu.
Uso de preservativos
Dom Leonardo falou, ainda, na entrevista sobre o uso e distribuição de camisinhas pelo Ministério da Saúde no período do carnaval. “Essa política pública de distribuição de camisinhas, penso não ser a mais adequada. É preciso, sim, veicular o sentido da própria sexualidade e da relação entre as pessoas”, disse.
Dom Leonardo falou, ainda, na entrevista sobre o uso e distribuição de camisinhas pelo Ministério da Saúde no período do carnaval. “Essa política pública de distribuição de camisinhas, penso não ser a mais adequada. É preciso, sim, veicular o sentido da própria sexualidade e da relação entre as pessoas”, disse.
Justiça
Sobre o CNJ, o secretário geral da CNBB afirmou que o STF prestou um serviço ao Brasil. “É mais uma vez o STF dando ao Brasil a oportunidade de ter instituições que ajudem a dar maior transparência também quanto à justiça. Quem ganhou com isso foi o próprio Supremo, foram os magistrados, e a sociedade brasileira”, afirmou.
Sobre o CNJ, o secretário geral da CNBB afirmou que o STF prestou um serviço ao Brasil. “É mais uma vez o STF dando ao Brasil a oportunidade de ter instituições que ajudem a dar maior transparência também quanto à justiça. Quem ganhou com isso foi o próprio Supremo, foram os magistrados, e a sociedade brasileira”, afirmou.
Fonte: CNBB e Arquidiocese de Mariana
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