segunda-feira, 14 de setembro de 2015

2º DOMINGO - BATIZADO NA COMUNIDADE MATRIZ

     A Comunidade de São Sebastião celebrou neste domingo 13/09 a Celebração Eucarística do 24º Domingo do Tempo Comum e o sacramento do batismo de duas crianças da comunidade, celebração presidida pelo Cônego Tarcísio. Com o tema "Se alguém me quiser seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga" (Mc 8,34), o  celebrante nos levou a refletir sobre os dois momentos significativos  que nos ajudam a compreender as leituras de hoje. O primeiro momento quando Jesus questiona para àqueles que o seguiam: " Quem sou eu? E o segundo momento sobre a resposta que Pedro dá a Jesus: "Tu és o Messias". 
     Marcos em seu evangelho  tem o objetivo de revelar para a sua comunidade a verdadeira identidade de Jesus, como evangelizador, como catequista, queria despertar no coração do seu povo esta fé verdadeira e autêntica na pessoa do Cristo como o Messias, àquele que foi anunciado pelos profetas, Jesus como palavra eterna do Pai. Ele encarna então, esta revelação do amor de Deus no meio do mundo. Aliás na primeira leitura o Profeta Isaías vai falar do centro do sofredor, aquele que veio em nome de Deus para dar a sua vida para o bem de todos. Jesus é este servo sofredor, Àquele que assume sobre os seus ombros a cruz, o sofrimento da humanidade e caminha com essa cruz para a redenção. É no altar da cruz que Jesus faz o ofertório da sua vida, para o bem da salvação da humanidade, é no altar da cruz que Jesus concretiza o que nós celebramos todos os dias na santa missa, ao repetirmos as palavras da última ceia dizendo: " tomai e comei, este é o meu corpo, tomai e bebei este é o meu sangue", desta forma estamos fazendo memória da paixão pela salvação da humanidade.  E Pedro teme pelo Senhor  e pede: "Senhor, que isto não te aconteça", mas Jesus  o repreende e afirma que Ele deve passar por todo o caminho do calvário, através da entrega, da doação de sua vida pela salvação da humanidade. Esta  é a grande obra, a grande missão de Jesus. Ele não veio ao mundo para fazer turismo, Ele veio para o meio de nós para revelar o seu amor e nos ensinar a amar, por isso, ele assume este caminho de dor, este caminho de salvador como ofertório, Jesus não foi preso à força, não foi arrastado para o calvário, foi uma oferta , uma entrega, uma doação, vida doada, corpo partido, sangue derramado para revelar o amor de Deus, se queremos saber a intensidade do amor de Deus por nós, basta que contemplemos a cruz, ali está verdadeiramente o significado do amor, só ama quem se doa ao outro, quem busca a felicidade do outro, e isto, vale para o casal, para os namorados, para a comunidade, só é cristão verdadeiramente aquele que não é egoísta, não pensa em si mesmo, mas pensa na realidade e felicidade do próximo.
     Na segunda leitura da carta de São Tiago, nós somos convocados a fazer sentido à nossa fé, praticar, a exemplo de Jesus, que assume a sua obra com paixão na cruz, a cruz do calvário como expressão máxima do amor de Deus por nós. E só viveremos a nossa fé autenticamente à medida que crescermos na caridade, na solidariedade, na fraternidade, na partilha e na medida que vivermos na busca do bem das pessoas que amamos ou deveríamos amar, assim estaremos vivendo como verdadeiros cristãos, nesta busca de identidade com Jesus. Ser cristão é se esforçar para ter esta identidade com Jesus, buscar encarnar a palavra de Deus e fazer com que essa palavra se expresse em nós pelas atitudes, pelo nosso jeito de ser e de agir, e assim sermos reveladores do amor de Deus não somente por palavras, mas acima de tudo por obras e atitudes. E encerra nos pedindo para que assumamos mais uma vez a disposição de trilhar este caminho de Cristo, associando fé e vida, fé e obras, fé e atitudes. Que Deus nos abençoe  e esteja sempre presente em nossos corações, nos ensinando a amar, a nos libertar de todo o individualismo, indiferenças, da vaidade e do egoísmo. Que Ele abra nossos corações, nossos lábios e nossos ouvidos e nos liberte de toda a maldade e nos faça comprometidos com o seu reino, começando em casa, nas relações familiares e com aqueles que são nossos próximos, aprendendo a amar e a fazer o bem.






















Marciléa Oliveira

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