quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Daí-nos a bênção, ó Mãe querida...




     Neste 12 de outubro, o Brasil celebra  sua padroeira, Nossa Senhora Aparecida.
Todos conhecemos sua história, a forma como ela apareceu aos pescadores na região do Vale da Paraíba, e os milagres que se sucederam.
     Todos conhecemos a cidade que se ergueu em torno da Basílica de Nossa Senhora Aparecida – a antiga e a nova – e tudo o que acontece ao redor: as barraquinhas de artigos religiosos e toda a espécie de bugigangas, as velas carregadas pelos que desejam fazer suas orações chegarem ao Céu através da chama e da fumaça (aliás, é um lugar interessantemente silencioso aquele velório), a Sala das Promessas, a torre com o museu, a Via Sacra que, do alto, podemos avistar toda a cidade, o presépio (que nem todos conhecem), e a passarela. Esta, por sua vez, é algo interessante e intrigante: ao atravessá-la, podemos ver muitos fiéis pagando promessas, de joelhos, como forma de agradecer a Deus e a Maria por graças alcançadas.
     Mas, o que é mais bonito em Aparecida é subir a rampa, aquela ao lado da Basílica nova. Ao chegar a seu pé, o silencio já se faz presente. Apenas a oração no coração de cada fiel. Subir aquela rampa tem um significado especial: é ir ao encontro da Mãe, que, mesmo com os braços unidos, nos espera de mãos estendidas. Ao deparar com seu rosto sereno, é como que olhando para nossa própria mãe: os problemas somem, a vida tem um colorido a mais, o coração bate mais forte, os olhos se enchem de alegria e lágrimas...e um sorriso nos lábios é impossível não ter! Não é mágica, não é fantasia! É a Mãe que nos cobre com seu manto azul, nos acalenta em seu colo e diz: “Filho, vai dar tudo certo, pois estou com você!”
    Ao descer a rampa, resta-nos continuar caminhando, mas agora com a sensação de que algo será melhor a partir daquele encontro. Mas será melhor se nós fizermos a nossa parte e não nos esquecermos de que não basta ficar na emoção do momento, temos que fazer igual a Maria: seguir Jesus todos os dias de nossa vida!
     Ao descer a rampa, depois das orações, quem sabe um pastelzinho, uma comprinha, uma lembrancinha?! Afinal, uma ida a Aparecida é cheia de detalhes...e haja história ao final da viagem!
Daí-nos a bênção, ó Mãe Querida, Nossa Senhora Aparecida!

Débora Ireno – PASCOM/Paróquia de São Sebastião 

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