Neste 12 de outubro, o Brasil celebra sua padroeira, Nossa Senhora Aparecida.
Todos conhecemos sua história, a
forma como ela apareceu aos pescadores na região do Vale da Paraíba, e os
milagres que se sucederam.
Todos conhecemos a cidade que se
ergueu em torno da Basílica de Nossa Senhora Aparecida – a antiga e a nova – e
tudo o que acontece ao redor: as barraquinhas de artigos religiosos e toda a
espécie de bugigangas, as velas carregadas pelos que desejam fazer suas orações
chegarem ao Céu através da chama e da fumaça (aliás, é um lugar
interessantemente silencioso aquele velório), a Sala das Promessas, a torre com
o museu, a Via Sacra que, do alto, podemos avistar toda a cidade, o presépio
(que nem todos conhecem), e a passarela. Esta, por sua vez, é algo interessante
e intrigante: ao atravessá-la, podemos ver muitos fiéis pagando promessas, de joelhos,
como forma de agradecer a Deus e a Maria por graças alcançadas.
Mas, o que é mais bonito em
Aparecida é subir a rampa, aquela ao lado da Basílica nova. Ao chegar a seu pé,
o silencio já se faz presente. Apenas a oração no coração de cada fiel. Subir
aquela rampa tem um significado especial: é ir ao encontro da Mãe, que, mesmo
com os braços unidos, nos espera de mãos estendidas. Ao deparar com seu rosto
sereno, é como que olhando para nossa própria mãe: os problemas somem, a vida
tem um colorido a mais, o coração bate mais forte, os olhos se enchem de
alegria e lágrimas...e um sorriso nos lábios é impossível não ter! Não é
mágica, não é fantasia! É a Mãe que nos cobre com seu manto azul, nos acalenta
em seu colo e diz: “Filho, vai dar tudo certo, pois estou com você!”
Ao descer a rampa, resta-nos
continuar caminhando, mas agora com a sensação de que algo será melhor a partir
daquele encontro. Mas será melhor se nós fizermos a nossa parte e não nos
esquecermos de que não basta ficar na emoção do momento, temos que fazer igual
a Maria: seguir Jesus todos os dias de nossa vida!
Ao descer a rampa, depois das
orações, quem sabe um pastelzinho, uma comprinha, uma lembrancinha?! Afinal,
uma ida a Aparecida é cheia de detalhes...e haja história ao final da viagem!
Daí-nos a bênção, ó Mãe Querida,
Nossa Senhora Aparecida!
Débora Ireno – PASCOM/Paróquia de São Sebastião
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