O
último dia da novena foi coroado, primeiramente, com a missa das 15h, presidida
pelo padre Mauro Lúcio e concelebrada pelo padre Orlando Abreu, na qual foi
ministrado o sacramento da Unção dos Enfermos a centenas de pessoas. No momento
da homilia, o padre Mauro esclareceu o poder da fé e o verdadeiro valor da
Unção dos Enfermos na vida de cada cristão. “É a oração feita com fé que
salvará o doente. O padre – continuou – tem apenas a missão de auxiliar, em
nome de Deus, o enfermo, mostrando-lhe que Ele é o Senhor de nossa vida. Portanto,
que nós tenhamos a consciência de que o óleo dos enfermos é uma presença
consoladora de Deus e que por isso não pode substituir os procedimentos médicos”
– finalizou.
Às
19h30 aconteceu a última missa solene da novena que contou com a presença em
massa da juventude paroquial, além de quatro sacerdotes, quais sejam: o
presidente da celebração, padre Paulo Barbosa, pároco da Paróquia Nossa Senhora
da Conceição de Congonhas, e os padres Mauro Lúcio, Euder Monteiro e Orlando
Abreu. Padre Paulo Barbosa resumiu o tema “A
fé nos leva à santidade” dizendo que “a exemplo de São Sebastião, nós somos
convidados a reconhecer que a nossa vida só terá sentido se vivermos
constantemente em busca da santidade”.
Outro
fator a ser destacado neste dia deve-se à comemoração do 28º aniversário da
Dedicação da nossa Matriz ao serviço do altar, e à oração do povo de Deus.
Padre Paulo deixou claro que “a dedicação de uma igreja nos chama a dedicarmos
à Igreja Povo de Deus, como mães que acolhem, sobretudo, aos que não se sentem
mais como igreja”.
Padre
Euder, antes da homilia, esclareceu a toda assembleia o verdadeiro sentido da
dedicação de um templo. Logo após, todos os padres, voltados para a imagem do
Glorioso Mártir, rezaram a oração da Dedicação, rezada por Dom Oscar de
Oliveira há 28 anos, num sentido de renovação da dedicação da Matriz. A oração:
“Deus, Santificador e guia de vossa Igreja,
com festivo precômio é-nos grato celebrar o vosso Nome, porque hoje o povo
fiel, com rito solene, deseja renovar para sempre a consagração desta Casa de
Oração, onde venha Vos adorar, instruir-se pela Palavra, alimentar-se pelos
sacramentos. Este templo é sombra do mistério da Igreja que Jesus Cristo
santificou com o seu sangue para trazê-la a si como esposa gloriosa, virgem
deslumbrante pela integridade da fé, mãe fecunda pela virtude do Espírito Santo.
Igreja santa, vinha eleita do Senhor, cujos ramos cobrem o mundo inteiro, e a
seus sarmentos, sustentados pelo lenho, com leveza eleva até o Reino dos Céus.
Igreja feliz, tabernáculo de Deus com os homens, templo santo que se constrói com
pedras vivas, firme sobre o fundamento dos apóstolos, com Jesus Cristo, sua
grande pedra angular. Igreja sublime construída sobre o cimo do monte, visível
a todos, a todos radiosa, onde refulge perene a lâmpada do Cordeiro, e,
delicioso, ressoa o cântico dos eleitos. Suplicantes, pois, nós vos rogamos,
Senhor: dignai-vos inundar esta igreja e este altar com santidade celeste. Que sejam
sempre lugar santo e mesa perenemente preparada para o sacrifício de Jesus
Cristo. Aqui as ondas da Graça Divina sepultem os delitos para que os vossos
filhos, ó Pai, mortos para o pecado, renasçam para a Vida Eterna. Aqui, ao
redor da mesa do altar, celebrem os vossos fiéis o memorial da Páscoa e se
alimentem do banquete da Palavra e do Corpo de Cristo. Aqui, com jubilosa
oblação de louvor, ressoe a voz humana unida aos coros dos anjos. E suba até
vós a prece incessante pela salvação do mundo. Aqui, os pobres encontrem
misericórdia, e todos se revistam de dignidade de filhos vossos, até que,
exultantes, cheguem àquela Jerusalém Celeste. Amém!”.
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