Dias atrás, conversando com um
amigo de três décadas de vida, pude perceber que ainda há rapazes/homens que se
preocupam em encontrar moças/mulheres para caminharem juntos. Esse amigo
partilhava comigo o desejo de estar com alguém para sorrir, sair,
conversar, abraçar, chorar, e o quanto está difícil encontrar este “certo
alguém”. Quando se começa a conversar com alguma garota, a impressão que se tem
é ela só quer logo arrumar um cara para se arrumar na vida.
Infelizmente, esse meu amigo não
está tão errado em suas impressões, pois o que se vê, muitas vezes, são garotas
cuja elegância se resume a um salto alto. As atitudes, gestos, palavras em nada
concordam com o “ser elegante” que as mulheres aprendem (ou deveriam aprender)
desde a infância. Não sou feminista, mas quem me lê há de concordar que muitas
meninas e moças de hoje têm apresentado certos comportamentos que assustam até
a nós, outras mulheres, que procuram conciliar beleza/elegância/bravura/inteligência/educação no dia a dia. Mas, onde estão as
mulheres cujas atitudes nos remetem à mais bela de todas, Maria? Elas existem
sim e, da mesma forma que escutei meu amigo, também escuto algumas amigas
reclamando que os homens só querem o agora, a diversão e nada de compromisso
sério.
Em tempos de tanta carência
afetiva, quando ter amigos de verdade, ter uma família estruturada, ter laços
de carinho e amizade nos locais de trabalho tornou-se algo raro, estar com
alguém que lhe ajude a ser uma pessoa melhor, que lhe motive a viver a vida com
mais alegria, que lhe ajude a enxergar o que há de melhor em você e nos outros
e faça planos a médio e longo prazo, parece ter se tornado um quesito de
sobrevivência. Mas não é! Não se fica com alguém para sobreviver e sim para
viver, e viver mais feliz!
As “Marias” existem. Os “Josés” - referindo-se a São José, homem da humildade, do trabalho e do silêncio - existem. O grande clique da vida é conseguir colocar um perto do outro a fim de
que se descubram. Aos “Josés” digo para não desistirem de encontrar suas
“Marias”, pois elas podem estar na igreja, na reunião, no cursinho, numa festa,
numa loja... E às “Marias” digo para serem como Maria Santíssima e também para
não se levarem por qualquer “bom de papo”: o seu “José” está logo ali,
esperando apenas que os caminhos se cruzem e, a partir daí, comecem a caminhar
juntos. Afinal, tem um José procurando por Maria; tem sempre uma Maria à espera
do seu José!
PASCOM - Paróquia São Sebastião
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