Débora Ireno Dias
Ao andar hoje pela região da
Matriz da Assunção, deparei-me com diversos tipos de flores rua afora. Os
comerciantes aproveitam para fazer belos arranjos florais ou as deixam apenas
dentro dos baldes à espera daqueles que desejam reverenciar seus entes queridos
já falecidos. Vendo as pessoas comprando flores para os seus mortos, algo me
perturba: será que os mortos que receberão as flores chegaram a recebê-las em
vida?
Não vou alongar muito o assunto.
Penso que é importante sim homenagear aqueles que foram e ainda continuam sendo
importantes em nossas vidas, mesmo que já não estejam aqui fisicamente. Mas,
quando ainda viviam, tivemos a iniciativa de oferecer-lhes flores? Tivemos a
iniciativa de oferecer-lhes carinho, abraços, beijos, ombro amigo, conselhos,
uma xícara de café com bom pedaço de bolo e um dedo de prosa?
Oferecer flores é um ato nobre
para quem as leva e um momento de alegria único para quem as recebe. Que as
flores do Dia de Finados sejam a extensão daquilo que soubemos oferecer aos
nossos queridos ao longo de suas vidas. E que saibamos oferecer flores e
sorrisos, beijos e abraços a quem nos é caro ao coração, antes que não estejam
mais aqui.
Afinal, “fica sempre um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas, nas mãos que sabem ser generosas...”
PASCOM - Paróquia São Sebastião
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