O período final do ano geralmente nos leva a fazer algumas reflexões. Às
vezes garantimos a nós mesmos que vamos mudar de vida
completamente: emagrecer, mudar de trabalho, retomar os estudos... Mas
acredito que, apesar de úteis, essas não são as mudanças mais relevantes
em nossas vidas. Devido a uma experiência de enfermidade pela qua
estou passando neste período, tive "tempo" de empreender uma análise do
que realmente seria importante "mudar" em minha vida. Cheguei a algumas
reflexões que resolvi compartilhar neste texto:
Nossa vida é fugaz. A gente ouve e repete isso o tempo todo, mas quando você vê que de fato pode morrer, a coisa fica mais real. Cuide da sua saúde de forma séria. Antes de pensar em emagrecer pra ficar "mais bonito", acho que vale pensar que exercício evita doenças.
Nossa vida é fugaz. A gente ouve e repete isso o tempo todo, mas quando você vê que de fato pode morrer, a coisa fica mais real. Cuide da sua saúde de forma séria. Antes de pensar em emagrecer pra ficar "mais bonito", acho que vale pensar que exercício evita doenças.
A vida de todos nós está interligada. Dependemos uns dos outros o tempo todo, mas a soberba e o orgulho nos fazem esquecer disso. Na debilidade, a gente fica muito grato com todos. Não quero mais esquecer disso.
Quando você sente dor (física ou emocional), é levado a pensar na dor muito maior dos outros. Isso tem sido gratificante. Consegui me abrir pensando como há pessoas que sofrem anos em razão de doenças e lutam como guerreiras. Quanto valor passei a dar para essas pessoas. E quanto tenho rezado para que cada uma vença seu sofrimento e sua dor. Isso me fez ficar um pouquinho mais compassivo e menos egoísta.
"Coisas" pequenas não são importantes. Não vale a pena brigar com o amigo porque ele pensa diferente de você. Não vale a pena se ressentir com o colega de trabalho que não pensa como você. Com as pessoas próximas, a paciência tem de ser multiplicada porque na dor elas demonstram o quanto te amam e isso é bonito demais.
A gentileza, o afeto, o dizer "eu te amo", a cordialidade, o desejar o bem àquele que não gosta muito de você afloram de experiências como essa de uma forma bem legal. Quando você se sente tão impotente, você vê que essas posturas são de fato importantes e que existem verdadeiramente em cada um de nós. Não deixe de dizer o quanto gosta de alguém, porque a gente não sabe se terá um segunda chance de fazê-lo.
A vida, em si, carrega muito de sofrimento. A gente tenta fugir disso o tempo todo, mas é impossível controlar as situações. Nossa busca de segurança é mesmo muito frágil e difícil de se alcançar. Nós não controlamos quase nada (ou nada)...
É, essas foram minhas reflexões para ingressar em 2015. Tomara que no final do ano que vem eu tenha conseguido aplicar algumas delas.
A cada um de vocês, desejo que sejam muito, muito felizes. De coração. Que todos recebam as bênçãos mais auspiciosas.
Um fraterno abraço de feliz ano novo.
Alex Mourão Terzi