Dia 8, segunda-feira, comemora-se a Festa da Imaculada Conceição de Maria. A Paróquia São Sebastião celebrará esta festa com missa às 19h30, na matriz.
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Conheça um pouco mais sobre a Imaculada Conceição:
No
ponto central da história da salvação se dá um acontecimento ímpar em
que entra em cena a figura de uma Mulher. Portanto, devia ser também por
meio da mulher que a salvação chegasse à terra.
Na plenitude dos tempos, Deus enviou Seu Filho ao mundo nascido de uma mulher (Gl 4,4).
Maria foi concebida no seio de sua mãe, Santa Ana, sem o pecado original. Como disse o cardeal Suenens:
A santidade do Filho é causa da santificação antecipada da Mãe, como
o sol ilumina o céu antes de ele mesmo aparecer no horizonte.
O Senhor antecipou para Maria, a bendita entre todas as mulheres, a
graça da Redenção, que seu Filho conquistaria com Sua Paixão e Morte. A
Imaculada Conceição de Nossa Senhora foi o primeiro fruto da Redenção
de Jesus.
Em 8 de dezembro de 1854, o Papa Pio IX declarava “Dogma de Fé” a
doutrina que ensina ter sido a Mãe de Deus concebida sem mancha por um
especial privilégio divino.
Na Bula Ineffabilis Deus, o Sumo Pontífice afirma:
Nós declaramos, decretamos e definimos que a doutrina segundo a qual, por uma graça e um especial privilégio de Deus Todo Poderoso e em virtude dos méritos de Jesus Cristo, salvador do gênero humano, a bem-aventurada Virgem Maria foi preservada de toda a mancha do pecado original no primeiro instante de sua conceição, foi revelada por Deus e deve, por conseguinte, ser crida firmemente e constantemente por todos os fiéis.
Nós declaramos, decretamos e definimos que a doutrina segundo a qual, por uma graça e um especial privilégio de Deus Todo Poderoso e em virtude dos méritos de Jesus Cristo, salvador do gênero humano, a bem-aventurada Virgem Maria foi preservada de toda a mancha do pecado original no primeiro instante de sua conceição, foi revelada por Deus e deve, por conseguinte, ser crida firmemente e constantemente por todos os fiéis.
A definição do Dogma da Imaculada Conceição foi cercada de fatos
muito significativos. Já existia a devoção dos fiéis a esse privilégio
de Maria, afirmado na S. Liturgia em obras teológicas, quando aos
17/11/1830 uma Irmã de Caridade de Paris, Catarina Labouré, que foi
canonizada em 27 de julho de 1947 pelo Papa Pio XII, em oração viu Nossa
Senhora. Ela declara: “Os seus pés repousavam sobre o globo terrestre;
de suas mãos voltadas para a terra jorravam feixes de luz. Formou-se em
torno da Virgem uma moldura oval, sobre a qual se liam em letras de ouro
estas palavras: ‘Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós, que recorremos a vós’“.
A Religiosa recebeu também a ordem de mandar cunhar uma medalha de
acordo com tal modelo. Informado da ocorrência, o arcebispo de Paris,
Monsenhor de Quélen, permitiu a cunhagem da medalha, que se propagou
rapidamente e ficou conhecida como a “medalha milagrosa”. Tais fatos só
fizeram aumentar no espírito dos cristãos a devoção à Imaculada e o
desejo de que se definisse o dogma respectivo. Numerosos e insistentes
pedidos foram encaminhados à Santa Sé nesse sentido.
Pio IX mandou estudar o assunto por parte de bispos e teólogos e
resolveu, finalmente, proceder à definição aos 08/12/1854 na basílica de
São Pedro em presença de mais de duzentos bispos e uma enorme multidão
de fiéis. E menos de quatro anos após a definição do Dogma da Imaculada,
deu-se um acontecimento, que contribuiu extraordinariamente para
confirmar a palavra do Papa: as dezoito aparições de Lourdes, de 11/02 a
16/07 de 1858. Sendo que a 25/03 a Bem-aventurada Virgem declarou
expressamente ser a Imaculada Conceição. Era como o eco da aparição a
Santa Catarina Labouré e uma resposta à declaração do Papa em 1854.
O Catecismo da Igreja Católica afirma:
Na descendência de Eva, Deus escolheu a Virgem Maria para ser a Mãe
de Seu Filho. Cheia de graça, ela é o fruto mais excelente da Redenção
desde o primeiro instante de sua concepção; foi totalmente preservada
da mancha do pecado original e permaneceu pura de todo pecado pessoal ao
longo de sua vida (§ 508).
O dogma da Imaculada Conceição de Maria é um marco fundamental da fé
porque, entre outras coisas, define claramente a realidade do pecado
original, o qual, às vezes, é contestado por alguns teólogos modernos,
em discordância com o Magistério da Igreja.
Artigo produzido a partir de conteúdos do site www.cleofas.com
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