Débora Ireno Dias
Outro dia, estávamos reunidos com
um grupo de amigos, na casa de um deles, para uma rodada de pizza. Mas não era uma
pizza qualquer: era a pizza que nós mesmos montaríamos para depois deliciarmos
juntos.
O anfitrião fez a massa e
disponibilizou diversos ingredientes para a montagem. Ou seja, todos nós
pusemos a mão na massa. E que massa! E quantas mãos! À medida que cada um ia
montando a pizza, algumas observações interessantes: as pizzas foram montadas
por duas a quatro pessoas, ou seja, ninguém montou sozinho; cada pizza ficou de
um jeito, com cara e sabor diferentes, mesmo sendo os mesmo ingredientes. Cada
um levou a bebida preferida e todos degustaram da bebida de todos; à medida que
a sujeira aparecia, todos se mobilizavam para limpá-la; todos se despediram
com, literalmente, um gostinho de quero mais.
E o que é a construção da amizade
senão a montagem de uma pizza? Alguém oferece sua casa – coração – e cada um
chega com um ingrediente nas mãos: alegria, organização, espontaneidade,
música, carona, piada, ombro amigo, palavra de vida, ouvido acolhedor, braço
forte, sabedoria, respeito, mediação, abraço caloroso, risada inconfundível e
muitos outros! À medida que se misturam, descobrem-se essências que muitas
vezes são perceptíveis apenas no calor do abraço, da conversa e da convivência
diária, mesmo que seja, em sua maior parte, virtual.
Como tudo no
Brasil fica conhecido por acabar em pizza, pode-se dizer que a amizade não
acaba, mas pode começar e continuar rendendo bons frutos através de uma
deliciosa rodada de pizza! Recomendo!
PASCOM - Paróquia São Sebastião
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