Débora Ireno Dias
Ao vermos o panorama social em
que vivemos ainda nos deparamos com a infeliz realidade: o preconceito existe e
nos ronda a todo instantes. Somos um povo acolhedor, festeiro, que não consegue
viver isolado e sempre dá um jeito de participar de algum grupo. Mas somos
preconceituosos! Basta chegar alguém no nosso meio que fale, pense, vista ou
ande diferente do que pensamos que já criamos uma série de “pré-conceitos” com
relação àquela pessoa.
Muitas vezes, julgamos quem está
a nossa frente sem lhe dar a menor chance de se apresentar. Outras vezes,
baseados em ideias, ideais e valores de uma parcela da sociedade, não levamos
em consideração algumas realidades existentes e logo colocamos à margem aqueles
que não se enquadram nos nossos valores. Ainda, diante do que a mídia – sempre
ela – nos mostra como bonito, estético e ideal, criamos padrões de beleza que
acabam por nos fazer preconceituosos com nós mesmos! E a mídia ajuda também,
através do sensacionalismo e humor (?), a aumentar o preconceito a determinadas
classes sociais e regiões brasileiras.
Todo esse preconceito se resume
em um problema: educação. Estudar a história, como nascemos e a importância da
nossa miscigenidade com todos os aspectos culturais, dos primórdios até hoje,
faz-nos entender o porquê de sermos tão diferentes e iguais ao mesmo tempo.
Ler, atualizar-se, situar-se no tempo e procurar conhecer as novas sociedades e
realidades, ajudam a compreender porque alguém pensa, age e fala diferente.
Ao se trabalhar a educação, aprende-se a respeitar o outro. Não precisamos concordar com tudo e todos, mas precisamos respeitar uns aos outros a fim de que as diferenças não nos isolem, mas sejam motivos para nos aproximarmos e crescermos como seres humanos.
PASCOM - Paróquia São Sebastião
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