terça-feira, 11 de março de 2014

TRANCAR-SE

Débora Ireno Dias

Dias atrás vivi uma situação inusitada, mas que pode ocorrer com qualquer um: tranquei meu apartamento com a chave do meu marido no outro lado da fechadura. Ficamos eu e ele trancados do lado de fora, à mercê da experiência do chaveiro em salvar pessoas desatentas iguais a mim.

Enquanto o chaveiro tentava destrancar a porta, comecei a pensar como essa situação acontece na vida de algumas pessoas: trancar-se! Isso mesmo: muitas pessoas se trancam por dentro, travam sua mente e coração, seus pensamentos e sentimentos de tal forma que nada é capaz de abrir.

Talvez por terem vivido situações difíceis na vida, presenciado momentos ruins, por não conseguirem alcançar seus objetivos e metas, talvez por deixar a ansiedade falar mais alto, o que vemos, muitas vezes, são pessoas angustiadas, rancorosas, trancadas em si mesmas, fechadas para o mundo. E, assim, adoecem física e emocionalmente.

Alguns “chaveiros” podem até aparecer para ajudar, para mostrar à pessoa as possibilidades de um novo mundo. Às vezes, dá certo e a pessoa se destranca e passa a viver! Outras vezes, a pessoa continua trancada no quarto escuro das suas emoções. E é neste lugar que mora o perigo!

Quem já não passou por isso na vida? Ou conhece alguém que esteja vivendo esta situação? E o que fazer? Procurar ajuda, oferecer ajuda. Quem já passou por isso sabe o quanto é importante estar cercado de pessoas amorosas, que lhe impulsionem a ver a vida de uma forma diferente. Porém, há um Chaveiro especial que é capaz de nos ajudar a destrancar as portas e janelas que muitas vezes nos impedem de viver uma vida de paz, luz e saúde: o próprio Jesus Cristo. Ele não arromba a porta do nosso ser, mas nos dá força e coragem para superarmos a escuridão e vivermos um mundo novo.

Ao entregar a Jesus Cristo toda a escuridão que nos assombra, Ele mesmo faz a “faxina” necessária em nossa vida. E, a partir daí, não há mais porta trancada, janela cerrada que nos impeça de viver uma vida nova, em liberdade. Então, façamos a experiência do “destrancar-se”!

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