Débora Ireno Dias
A religiosidade e a
espiritualidade são alicerces imprescindíveis para as famílias. Seja no tempo
de outrora, seja agora, pode-se perceber que nas famílias cuja espiritualidade
é exercida e vivenciada pela maioria de seus membros, os problemas podem ser
resolvidos de forma mais prática e mais rápida, com menos traumas e mais
diálogos. Não que os problemas deixem de existir, mas quando a família vive sua
espiritualidade em plenitude, o diálogo é facilitado.
Pode-se notar isso nas cenas
diárias dos folhetins televisivos: nas famílias onde há alegria, trabalho,
honestidade, respeito pela opinião e espaço do outro, elogios, apoio um ao
outro quando algo ruim acontece, há até certo “desconforto, barraco”, mas as
coisas se ajeitam de forma a continuarem unidos. Já nas famílias onde impera
ganância, mentira e sorriso falso, quando o caldo entorna, geralmente já não há
solução. E assim as famílias vão se criando: ou na base do respeito, diálogo
união ou à custa de sentimentos e atitudes que nada condizem com a espiritualidade.
Não falo aqui de religião A ou B ou C, mas sim de algo que nos faz crer que a
vida só será bem vivida se as pessoas que estão ao nosso redor também estiverem
felizes.
Esse pensamento foi motivado ao
ver, na celebração eucarística na Matriz São Sebastião dias atrás, tantos
amigos de infância levando seus filhos para receber a Primeira Comunhão. Pais e
filhos de mais dadas, caminhando juntos rumo ao altar da celebração. Aqueles sabem
que ainda terão muitos tropeços pela frente, mas se estiverem unidos as estes –
seus filhos – ambos conseguirão seguir caminhando, experimentando uma
espiritualidade viva que passa de geração para geração.
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