A necessidade de "abortar" o aborto da nossa sociedade

Gilson Carlos Ladeira Marinho

A vida é sagrada. E que fique bem claro: toda vida é inviolável e procede da Vontade Divina. Num mundo invadido pela ciência e pela “onipotência humana”, pessoas acham-se no direito de negar o nascimento a seres indefesos e inocentes dos crimes e questões políticas vigentes.

Médicos e cientistas tentam provar que uma pessoa acéfala e uma criança proveniente de um estupro não podem nascer, visto a vida dependente e “inútil” da primeira e a rejeição por parte da mãe em relação à segunda. Provo que pode sim, pelo fato de que o amor supera todas as barreiras e que o perdão é uma qualidade inerente ao homem.

Além do mais, os orfanatos estão presentes e os problemas sociais não são só estes. Se fosse do modo como é idealizado, seria necessário tirar de circulação todos os deficientes, prostitutas e idosos, “pesos” para essa sociedade deturpada, refém do vil metal que a governa.

           

Einstein era judeu e mudou o mundo. Van Gogh era surdo e mudo; o rei George era gago. Napoleão Bonaparte tinha 1,67m de altura. Por que eles não foram descartados então? Ora, pois! Alguns médicos e políticos querem a perfeição humana, mas tal perfeição é subjetiva e esconde a verdadeira perfeição, que é ser como somos e amar como amamos, deixando o resto por conta da Providência Divina.

            

É chegada a hora de nos revestirmos de humildade e amor, para que aprendamos que a dádiva da vida vai além da beleza estética ou do que convém para alguns poucos que, infelizmente, detém o saber científico, mas sabem tão pouco sobre o projeto Divino para a humanidade.

PASCOM - Paróquia São Sebastião