Débora Ireno Dias
Há cerca de trinta anos, viu-se,
não só no Brasil, mas também em diversos países, milhares de jovens que se
uniam lutando pela liberdade, pelos direitos humanos, pela possibilidade de se
viver numa democracia. Era a época da ditadura militar. Há vinte e um anos,
viu-se novamente no Brasil milhares de jovens indo às ruas pedindo punição para
os corruptos, resultando no impeachment de um Presidente da República e num
olhar diferenciado sobre aqueles que se mostraram dispostos a lutar pela
democracia, pela ética e pela moral.
O mundo mudou rápido. A
globalização e, principalmente, os meios de comunicação, permitiram que tudo e
todos se aproximassem. Sabe-se de tudo o que acontece ao redor do planeta em
questão de minutos. Os jovens acabam tendo a possibilidade de ver que os
acontecimentos de lá podem ser semelhantes aos de cá, e que as soluções para os
problemas daqui podem ajudar lá.
Assim, no âmbito social, é comum
ver a juventude atuando efetivamente na busca pela solução de problemas. Um bom
exemplo são as diversas feiras de Ciências realizadas nos meios acadêmicos com
uma gama de possibilidades para se proteger o meio ambiente.
Por outro lado, vê-se crescente a
cobrança pela participação da juventude no âmbito político, no sentido de se
integrarem ao que acontece na sua comunidade. Antes, havia um maior interesse
pela política como um todo. Hoje, podemos ver reacender nas ruas de
praticamente todo o nosso País a chamada “cidadania”, o desejo de ver o Brasil
andar de novo – ou a partir de agora – por um caminho que nos leve a ter os
direitos respeitados, a ter os deveres dos governantes sendo observados e,
acima de tudo, praticados em prol de uma sociedade mais justa.
É dever das escolas, associações,
instituições e demais locais onde convivem atualizar, educar esses jovens no
sentido real da palavra política, a fim de que possam se preocupar com a
sociedade como um todo e agir em prol de um mundo melhor, politicamente
falando!
PASCOM - Paróquia São Sebastião
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