quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Voltar sempre para Deus

“Quando vamos confessar-nos, é preciso compreender o que é que vamos fazer; pode-se dizer que vamos despregar Nosso Senhor da cruz. Uma confissão bem feita acorrenta o demônio. Os pecados que nós escondemos reaparecerão todos. Para que sejam definitivamente perdoados é necessário que bem os confessemos. Nossas culpas são grãos de areia ao lado da grande montanha que é a misericórdia de Deus.” (São João Maria Vianney)

reprodução Internet

Deus é amor (Cf. 1 Jo 4,8). Realmente, Deus nos ama e nos quer bem. Desde a criação Ele tem cuidado de nós com carinho e jamais quer que estejamos manchados pelo pecado. Por isso, o Senhor, Pai de bondade, oferece-nos sua misericórdia como reparação de nossas faltas.
Pelo Batismo, recebemos vida nova em Cristo (Cf. CIC §1420); no entanto, estamos inseridos no mundo e, assim, sujeitos a cair no pecado, deixando de lado a graça que vem do Espírito Santo, renovador dos cristãos. O não cumprimento dos mandamentos de Deus e o afastamento do seu amor demonstram nossa fraqueza humana, inclinando-nos ao pecado. Quando isso acontece, afastamo-nos de Deus, do próximo e de nós mesmos, por conseguinte da comunidade. 
A comunidade é onde se reúnem os fiéis. E esta precisa ser um lugar de encontro, de anúncio da Palavra de Deus, de fraternidade, de acolhida e, claro, de celebração da Eucaristia. Como somos todos pecadores, também nas famílias, nos seminários, nos locais de trabalho, na escola, na igreja, enfim, nos relacionamentos humanos estamos sujeitos ao erro, ao pecado.  
Mas, a Igreja por meio do sacramento da Penitência, ou da Reconciliação (o qual pode ser chamado de sacramento do perdão, da Confissão ou da Conversão) torna-se sinal da infinita misericórdia de Deus. “Aqueles que se aproximam do sacramento da Penitência obtêm da misericórdia divina o perdão da ofensa feita a Deus e ao mesmo tempo são reconciliados com a Igreja que feriram pecando, e a qual colabora para sua conversão com caridade, exemplo e orações” (LG 11). A partir disso, inserimo-nos novamente na comunidade cheios da graça que vem do perdão de Deus. 
O que deve alegrar-nos, portanto, é que somos filhos da luz e não das trevas (Cf. 1 Ts 5,5) e, que o Espírito vem em auxílio da nossa fraqueza (Cf. Rm 8,26). Deus acolhe nossa miséria, retirando-nos do caminho do mal, contudo não estamos sós. Amar a Deus e ao próximo como a nós mesmos é fundamental em nossa vida de fé cristã (Cf. Mt 22, 36-39).

Fabiano de Matos
Seminarista Propedêutico 2014 
 

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