quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Viver bem… bem viver

Débora Ireno Dias

Dias atrás, deparei-me com o texto escrito por padre Mauro Lúcio para o Jornal Família Paroquial (FAMPAR) de São Sebastião – edição número 864, julho/agosto 2013, no editorial “Conversando com você” –, no qual o autor refletiu sobre a música “É preciso saber viver”, de Roberto Carlos. Em sua reflexão, padre Mauro levou-nos a pensar o que é o “bem viver” nos dias atuais. Nesse contexto, disserta sobre as atitudes que precisamos ter ou, ao menos, buscar para conseguirmos uma melhor qualidade de vida.

Porém, o que vem a ser qualidade de vida? O que é viver bem o dia a dia? Penso que as respostas são subjetivas, dependem do que cada pessoa vê para ela como algo positivo em sua vida. Acumular riqueza e bens materiais e não partilhá-los pode ser qualidade de vida para um, enquanto economizar dinheiro para viajar com amigos e família é a qualidade de vida para outro; ser profissional bem sucedido e voluntário nas horas vagas é o que importa para um, trabalhar até altas horas sem folga, nem férias, nem família, nem amigos é o importante para outro. E por aí vai a discussão, que ainda compreende a pergunta: quais desses exemplos e tantos outros que podemos citar realmente refletem um bem viver que está relacionado à qualidade de vida?

Como já se sabe, a noção de qualidade de vida é subjetiva, mas acredita-se que viver mais em comunidade, dispondo-se de amigos e família, buscando conciliar trabalho/profissão com lazer e voluntarismo, horas de ócio e de oração, equilibrando-se o estresse do cotidiano com os planos para o futuro, a alimentação balanceada no cotidiano com a dos dias de festas, pode-se viver dias mais felizes. E se sentir feliz ou, ao menos, conseguir estampar um sorriso sincero no rosto e na alma é uma forma de se viver bem. E, vivendo bem, é mais fácil passar pelas dificuldades da vida. Acredito que, dessa forma, tem-se qualidade de vida, tem-se um bem viver que poderá levá-lo(a) anos e anos além do que se pode imaginar. É difícil conciliar tudo em nossa vida, mas, com certo jogo de cintura, fé e foco naquilo que se deseja, talvez consigamos chegar lá!


Então, como você tem vivido os seus dias? Acredito que vale a reflexão e, pela resposta, vale uma ida ao médico, à igreja, à casa de um amigo, uma caminhada matinal, uma taça de vinho para brindar com a família...

PASCOM - Paróquia São Sebastião

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