ENVELHECER

Débora Ireno Dias – no dia do seu aniversário de 38 anos

Mais um dia começa, mas não é um dia comum. É o meu dia! Meu novo ano, minha nova idade. É meu envelhecer. Mas, o que é envelhecer? Posso pegar definições no dicionário ou na medicina, mas prefiro pensar por mim mesma. Sabemos que o envelhecer acontece dia após dia, desde que nascemos. É uma mudança natural na vida, independente do que você faça ou coma e de como se cuida. E como temos nos cuidado?

A mídia – sempre ela – nos apresenta mil fórmulas para retardar a velhice, para ter corpo sadio e mais bonito por longo tempo, para a cabeça continuar funcionando a pleno vapor. Nossos médicos também nos ajudam com prescrição de vitaminas e análise de exames. Outros profissionais indicam diversas formas de se exercitar para que o corpo continue ativo. Penso que tudo isso só será válido se:

- primeiro: tivermos bom senso ao lermos e/ou escutarmos todas as informações que chegam até nós.

- segundo: soubermos procurar os profissionais certos que nos ajudem nesta empreitada de saber envelhecer – médicos, fisioterapeutas, profissionais de educação física, psicólogos...

- terceiro: soubermos controlar o nosso emocional. Ansiedade em excesso, mau humor exacerbado, ganância, gula, egoísmo e demais atitudes negativas só fazem acelerar o envelhecimento. Não há célula nem coração que aguente tanta tensão que nós mesmos nos provocamos muitas vezes ao longo da vida!

- quarto: tivermos olhos e coração abertos para a aprendizagem diária. Ao longo da vida, é tanta coisa que vemos/vivenciamos/experimentamos, tantos risos e lágrimas que é impossível não se aprender algo!

- quinto e mais importante: tivermos coração e alma ligados em Deus! Aqui está o “pulo do gato” para uma vida longa e saudável: ter a espiritualidade “bem definida”, com disse um amigo dias atrás. Saber que Deus está em tudo e ao nosso lado. Saber entregar a Ele nosso dia, nossas horas e sonhos, realizações e tristezas. Saber que Ele nos fala através de pequenos gestos.

Talvez eu esteja certa nesses apontamentos. Talvez não. Só espero ter um longo caminho pela frente para saber envelhecer. Quando eu chegar lá, conto para vocês!