A cada cinco minutos um cristão é
assassinado simplesmente por professar a sua fé. A situação de maior
preocupação é a que está ocorrendo no Oriente Médio. Para demonstrar a
solidariedade dos cristãos de todo o mundo, a Fundação Ajuda à Igreja
que Sofre (AIS) promove no dia 6 de agosto, quando se completa um ano da
fuga de milhares de cristãos do norte do Iraque, o Dia Internacional de
Oração pelos cristãos perseguidos no Oriente Médio. A Fundação
Pontífica acredita que o mais importante nesse momento de grande
sofrimento para esses povos é a oração.
A AIS com o apoio dos bispos brasileiros
propõe que no país, cada comunidade possa se unir em oração, seja
através da celebração da Santa Missa, da oração do terço, da via-sacra
ou mesmo nas orações pessoais, direcionando as intenções para os
cristãos perseguidos.
“A perseguição não está acontecendo
aqui, mas está acontecendo agora! Para rezar também é preciso conhecer”,
é o convite que a Fundação faz em seu site. Na página, no idioma
português, os fiéis podem encontrar informações sobre o que acontece no
Oriente Médio e os testemunhos de sofrimento e martírio vividos pelo
“povo da cruz”, como são chamados os cristãos pelos seus perseguidores.
Realidade
Segundo dados do último relatório da
agência da ONU para refugiados (ACNUR) lançados em junho/2015, ao final
de 2014 o número de refugiados atingiu 59,5 milhões. O crescimento desde
2013 é o maior registrado em um único ano. Mais de 2,5 milhões de
pessoas tiveram que deixar suas casas no Iraque em 2014 e cerca da
metade delas se refugiou na região autônoma do Curdistão iraquiano, no
norte, onde o fluxo não para de crescer. Um total de 14 milhões de
pessoas foram expulsas de suas casas no Iraque e na Síria.
Em meados de 2014, a ONU estimou que
cerca de 10,8 milhões de pessoas na Síria tinham necessidade de
assistência humanitária e que destes 6,8 milhões são refugiados, sendo a
metade deles crianças. Dentro do país, a ajuda internacional está
reduzida devido ao número limitado de entidades autorizadas a fornecer
assistência humanitária na Síria.
As comunidades cristãs são inteiramente
dependentes de ajuda externa e foram apoiadas pela Igreja desde que
chegaram no norte curdo do Iraque. Muitos deles encontraram refúgio em
Ankawa, Erbil, e, mais ao norte, na região de Dohuk, perto da fronteira
com a Turquia.
A presença da AIS
A AIS está entre as instituições de
caridade que oferece suporte às famílias desabrigadas. Na Síria e no
Iraque, os países mais afetados da região, de 2011 até a atualidade, a
Fundação já contribuiu com mais de 71 milhões de reais, em 1.019
projetos. As ajudas são direcionadas para alimento, abrigo e educação – e
no Natal de 2014, as crianças puderam receber um presente. O esquema é
considerado um dos maiores em mais de 60 anos de história da instituição
de caridade. A assistência inclui suporte pastoral para os sacerdotes e
religiosos refugiados.
Fonte: AIS, via http://www.arqmariana.com.br/6-de-agosto-dia-de-oracao-pelos-cristaos-perseguidos-no-oriente-medio/
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