quarta-feira, 5 de agosto de 2015

6 de agosto: Dia de Oração pelos cristãos perseguidos no Oriente Médio

A cada cinco minutos um cristão é assassinado simplesmente por professar a sua fé. A situação de maior preocupação é a que está ocorrendo no Oriente Médio. Para demonstrar a solidariedade dos cristãos de todo o mundo, a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) promove no dia 6 de agosto, quando se completa um ano da fuga de milhares de cristãos do norte do Iraque, o Dia Internacional de Oração pelos cristãos perseguidos no Oriente Médio. A Fundação Pontífica acredita que o mais importante nesse momento de grande sofrimento para esses povos é a oração.


A AIS com o apoio dos bispos brasileiros propõe que no país, cada comunidade possa se unir em oração, seja através da celebração da Santa Missa, da oração do terço, da via-sacra ou mesmo nas orações pessoais, direcionando as intenções para os cristãos perseguidos.

“A perseguição não está acontecendo aqui, mas está acontecendo agora! Para rezar também é preciso conhecer”, é o convite que a Fundação faz em seu site. Na página, no idioma português, os fiéis podem encontrar informações sobre o que acontece no Oriente Médio e os testemunhos de sofrimento e martírio vividos pelo “povo da cruz”, como são chamados os cristãos pelos seus perseguidores.

Realidade
Segundo dados do último relatório da agência da ONU para refugiados (ACNUR) lançados em junho/2015, ao final de 2014 o número de refugiados atingiu 59,5 milhões. O crescimento desde 2013 é o maior registrado em um único ano. Mais de 2,5 milhões de pessoas tiveram que deixar suas casas no Iraque em 2014 e cerca da metade delas se refugiou na região autônoma do Curdistão iraquiano, no norte, onde o fluxo não para de crescer. Um total de 14 milhões de pessoas foram expulsas de suas casas no Iraque e na Síria.

Em meados de 2014, a ONU estimou que cerca de 10,8 milhões de pessoas na Síria tinham necessidade de assistência humanitária e que destes 6,8 milhões são refugiados, sendo a metade deles crianças. Dentro do país, a ajuda internacional está reduzida devido ao número limitado de entidades autorizadas a fornecer assistência humanitária na Síria.

As comunidades cristãs são inteiramente dependentes de ajuda externa e foram apoiadas pela Igreja desde que chegaram no norte curdo do Iraque. Muitos deles encontraram refúgio em Ankawa, Erbil, e, mais ao norte, na região de Dohuk, perto da fronteira com a Turquia.

A presença da AIS
A AIS está entre as instituições de caridade que oferece suporte às famílias desabrigadas. Na Síria e no Iraque, os países mais afetados da região, de 2011 até a atualidade, a Fundação já contribuiu com mais de 71 milhões de reais, em 1.019 projetos. As ajudas são direcionadas para alimento, abrigo e educação – e no Natal de 2014, as crianças puderam receber um presente. O esquema é considerado um dos maiores em mais de 60 anos de história da instituição de caridade. A assistência inclui suporte pastoral para os sacerdotes e religiosos refugiados.


 

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