“Não desprezes os ensinamentos dos anciãos, dado que eles os aprenderam com os seus pais. Estudarás com eles o conhecimento e a arte de responder de modo oportuno.” (Eclo 8, 11-12)
Sinopse: A
história acompanha Jules (Anne Hathaway), uma bem-sucedida dona de um
site de moda, que é abalada pela notícia de que terá que contratar um
estagiário. Por uma questão social, os idosos precisam voltar a ativa.
Nesse contexto, a moça passa a contar com Ben (Robert de Niro), um
senhor de 70 anos que busca novos desafios.
O filme tem
dois atores consagrados, Robert de Niro (72 anos) e Anne Hathaway (32
anos) fazendo papéis de personagens com idades semelhantes às deles, mas
com realidades diferentes.
Ben (de
Niro) é um senhor de 70 anos que se sente sozinho e inútil,
que encontrou uma chance de se tornar estagiário em uma empresa formada
apenas por jovens e em um ramo que ele não conhecia. Não teve medo e foi
à luta, decidido a “ser alguém” de novo. Este sentimento de solidão e
de inutilidade acontece na vida de muitos idosos, que chegam a ser
esquecidos (ou até mesmo jogados em algum lugar) porque eles atrapalham a
vida corrida de seus filhos ou parentes. Não é à toa que muitos não
querem parar de trabalhar, mesmo se tiverem condições financeiras para
se aposentarem, e fazem isso para se sentirem úteis.
Como muito bem colocou o Papa Francisco (audiência geral, 04/03/15), nós devemos pensar nos idosos como parte da sociedade, não podemos desprezá-los:
A Igreja não pode e não quer conformar-se com uma mentalidade de intolerância, e muito menos de indiferença e de desprezo, em relação à velhice. Devemos despertar o sentido comunitário de gratidão, de apreço e de hospitalidade, que levem o idoso a sentir-se parte viva da sua comunidade.Os anciãos são homens e mulheres, pais e mães que antes de nós percorreram o nosso próprio caminho, estiveram na nossa mesma casa, combateram a nossa mesma batalha diária por uma vida digna. São homens e mulheres dos quais recebemos muito. O idoso não é um alieno. O idoso somos nós: daqui a pouco, daqui a muito tempo, contudo inevitavelmente, embora não pensemos nisto. E se não aprendermos a tratar bem os anciãos, também nós seremos tratados assim.
Esse filme
nos ajuda a ver que eles merecem nossa atenção, nosso respeito e nossos
cuidados. Que após ver o filme, possamos notar que os idosos que estão
em nossas vidas não estão mortos, não são como sofás velhos e gastos que
devam ser descartados, mas que são pessoas vivas que precisam de
atenção e carinho.
Só que o
filme não é apenas sobre Ben, temos uma grande mulher moderna
protagonizada por Anne Hathaway. Jules criou seu próprio negócio, em 1
ano e 6 meses transformou em uma grande empresa, mas para
isso sacrificou muito de sua vida pessoal e afetou sua família (esposo e
filha pequena), ainda que em alguns momentos a culpa não seja dela.
Autossuficiente, não é de aceita ajuda ou conselhos, e é aí que entra
Ben, que a seu modo e com a experiência de vida adquirida pelos anos,
resolve ajuda-la.
Podemos recordar aos jovens ambiciosos que uma existência sem amor é uma vida árida. Podemos dizer aos jovens medrosos que a angústia em relação ao futuro pode ser derrotada. Podemos ensinar aos jovens demasiado apaixonados por si mesmos que há mais alegria em dar do que em receber.
Esta
produção serve para mostrar a importância que devemos dar aos idosos,
ouvindo seus conselhos, dando-lhes carinho, e ao mesmo tempo, nos traz
um alerta de que o trabalho e o sucesso não podem sacrificar nossa vida
pessoal, muito menos nossa família.
Um filme
gostoso de assistir, uma comédia sobre as nossas vidas com boas pitadas
de humor. Vale muito ser assistido e aprender com ele. Lembre-se da indicação para maiores de 10 anos.
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