quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

NONO DIA DA NOVENA



O último dia da novena em honra ao Glorioso Mártir São Sebastião foi marcado por uma presença maciça dos fiéis que meditaram sobre o tema “A Igreja de Jesus Cristo, nossa casa, é lugar de encontro”. Pela manhã, na missa das 8 horas, presidida pelo padre Mauro Lúcio, o seminarista Rodrigo Artur iniciou a sua homilia fazendo uma síntese dos temas meditados no decorrer dos dias anteriores para dizer que a dimensão do encontro é indispensável na vida de cada missionário: “ao longo dos últimos dias, as palavras dos padres que por aqui passaram nos ajudaram chegar à conclusão de que a proposta missionária da Igreja para cada um de nós, nos dias atuais, se fundamenta na construção de uma comunidade viva, cumpridora da sua missão batismal de anunciar e celebrar o seu Senhor”. “Não podemos, pois, pensar em missão sem que haja a palavra encontro (conosco, com Deus e com o próximo); assim, Deus se faz presente nas nossas fraquezas nos encorajando a anunciá-Lo. Portanto, que saibamos acolhê-Lo em nossas vidas para transmiti-Lo, autenticamente, aos nossos irmãos e irmãs”, concluiu.
Às 19h30, na missa solene, presidida pelo padre José Julião da Silva - pároco da Paróquia Nossa Senhora dos Remédios, em Senhora dos Remédios - e concelebrada pelo padre Mauro e pelos diáconos Orlando Abreu, Randolfo Andrade e Antônio Rodrigues do Prado, foi destacada a disponibilidade de tempo como a solução para que haja uma Igreja de encontro: “todos nós precisamos de tempo para viver: uma frase tão simples, mas muitas vezes repetida pelo fato de muitos de nós dizermos não ter tempo mais nem para as coisas necessárias”, ressaltou o padre Julião.
Segundo o padre Julião, o avanço das tecnologias traz consigo um grande desafio para a humanidade: “o tema do dia nos pede para termos mais tempo para ‘ser gente’ no que diz respeito ao convívio social. Mas como ‘ser gente’ num período em que parecemos estar a serviço da tecnologia ao invés de sermos por esta servidos?”. Padre Julião acrescentou ainda que “é preciso viver bem com o outro, mas apenas viver bem não basta; precisamos viver bem com o outro e fazer a diferença em sua vida, assim como fez Jesus” (Mc 3, 7-12). Ao final, fez um apelo: “que nós tenhamos tempo para Jesus Cristo nas nossas vidas! Caso contrário, perderemos o nosso referencial. Perdendo-o, jamais conseguiremos valorizar a presença do outro como se deve”.

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