quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

OITAVO DIA DA NOVENA

O oitavo dia da novena foi celebrado pelos paroquianos de São Sebastião e visitantes a partir do tema “A Igreja, em estado permanente de missão, vive a sua mais profunda identidade”. Às 8 horas, padre Euder destacou como um “verdadeiro missionário” aquele que luta, sem medir esforços, para que a Palavra de Deus seja anunciada a todos: “Percebemos na Primeira Leitura (1 Sm 17, 32-33. 37. 40-51) que Davi (com pedras) nada teme ao se colocar à disposição para lutar contra o filisteu (com armas) pelo fato de ir à luta em nome de Deus. Devemos, pois, estar, sempre, cientes de que somente com o coração revestido de Deus, seremos encorajados a realizar a missão para a qual fomos chamados: vencer o mal com o bem”, completou padre Euder. Ao final da sua homilia, padre Euder citou o Papa Bento XVI para dizer à assembleia presente qual a verdadeira identidade da Igreja: “já dizia Bento XVI que ‘a missão além-fronteiras vai muito além de um simples deslocamento territorial. Trata-se disso também, mas se amplia esta compreensão no sentido de uma missão que precisa atingir também a nossa realidade social e cultural e chegar aos corações’. Por isso é que o rosto da Igreja deve ser um rosto missionário de tal modo que quem olhar para a Igreja veja nela o rosto de Deus que sai para anunciar e se aproximar das pessoas. Sejamos, portanto, cada vez mais, revestidos deste espírito”.
Já às 19:30 horas, na missa solene presidida pelo padre João Paulo Guedes - pároco da Paróquia Sant'ana, em Carandaí - e concelebrada pelo padre Mauro Lúcio e pelo diácono Orlando, o tema foi retomado e bem assimilado pelos presentes, quando o padre João Paulo, ao inicio da sua homilia, disse qual deve ser o perfil do verdadeiro missionário de Jesus Cristo nos dias atuais: “somos uma Igreja cristã, missionária, anunciadora de Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida e, por isso, devemos viver essa identidade com Jesus Crucificado e Ressuscitado, comprometendo-nos em anunciá-lo, sobretudo, nas realidades mais desafiadoras”. Ao final, padre João Paulo ressaltou que “somos, igualmente, chamados, pelo Batismo, a ser missionários” e pediu: “que as nossas atitudes gestos missionários sejam feitos em nome de Jesus Cristo e não como uma mera satisfação pessoal e que o nosso testemunho seja, cada vez mais, coerente com as atitudes de Jesus”.

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