QUARTO DIA DA NOVENA

Cerca de 400 pessoas participaram, na Matriz de São Sebastião, da missa pelos enfermos, às 15 horas, presidida pelo padre Mauro Lúcio de Carvalho o qual motivou a assembleia presente a rezar pelas pessoas necessitadas: “nesta tarde, a nossa atenção se volta para os nossos irmãos e irmãs enfermos – homens e mulheres que, após cansados da luta da vida, se veem marcados pela enfermidade”. Padre Mauro fez questão ainda de ressaltar o verdadeiro sentido do sacramento da Unção dos Enfermos dizendo que “este sacramento não promete cura imediata, nem milagres, mas fortalece a nossa fé, nos fazendo perceber o quanto Cristo nos ama... Neste sentido, a Unção dos Enfermos nos direciona a um Deus carinhoso que se coloca ao nosso lado para nos ajudar a carregar as nossas cruzes diárias”. Valendo-se da Carta de São Tiago (Tg 5,15), padre Mauro encerrou a sua homilia dizendo que “a oração sincera do homem é a fraqueza de Deus” e pediu bênçãos para todos os profissionais da saúde: “que Deus ilumine e abençoe todos os trabalhadores da área da saúde para que exerçam a sua profissão como um dom a ser colocado a serviço de todos”, concluiu padre Mauro.

Já a missa solene das 19:30 horas, presidida pelo padre Edmilson Tadeu Canavarros dos Santos – atualmente trabalhando em Campo Grande-MS como diretor do pós-noviciado Salesiano – e concelebrada pelo padre Mauro Lúcio, contou, mais uma vez, com a presença de centenas de fiéis que puderam refletir sobre o tema “A Igreja, discípula e missionária de Jesus Cristo, faz aliança com os pobres”. Padre Tadeu, no início de sua homilia, convidou cada pessoa da assembleia a olhar para si e perceber a importância de pertencer à Igreja discípula e missionária. “A partir de uma reflexão madura – prosseguiu padre Tadeu – entenderemos que Jesus nos chama, assim como chamou Levi (C.f Mc 2, 13-17) e também que precisamos, diariamente, anunciá-lo a todos com quem convivemos”. Padre Tadeu fez, também, referência aos pobres dos quais fala o tema, dizendo que “são todos os que têm fome de Jesus e, por isso, desejam conhecê-lo por inteiro”. E finalizou a homilia pedindo a Deus que “no final de nossa vida, sejamos reconhecidos como pessoas que fizeram de tudo para que o nome de Jesus fosse mais conhecido, assim como fez São Sebastião ao derramar o seu sangue”.