Débora Ireno Dias
Há uma busca exagerada pela perfeição, pelo corpo perfeito, pela
longevidade da vida sem rugas, sem deformações decorrentes do tempo. Tudo hoje
gira em torno da perfeição. Uma ruga a mais, um pneu a mais, não vestir aquela
roupa da moda, não se enquadrar nos padrões criados por uma indústria que dita
a moda em detrimento da saúde é uma verdadeira tortura para muitos - homens e
mulheres que acabam se aprisionando dentro de corpos que não lhe cabem.
Cuidar de si é necessário, afinal, fomos criados por Deus para ser
felizes e saudáveis. Devemos cuidar da nossa "casa" e para isso há
uma infinidade de situações que nos ajudam a sermos melhores física e
emocionalmente: alimentação sadia, prática de exercícios físicos, ida regular
ao médico para ver se está tudo bem, acompanhamento psicológico quando
necessário, viver a espiritualidade, além da convivência em família e entre
amigos - estes, digo que são indispensáveis!
Falar sobre corpo perfeito e tudo o que tem sido feito para se atingir
um patamar tal de corpo - que nem sempre traz satisfação pessoal a quem o
procura - não é algo fácil, pois está ligado ao sentimento de si mesmo, ao que
se vê no espelho todos os dias e se convive por toda uma vida. Lidar com a autoestima
e aliar o que se é com aquilo que se deseja ser, além daquilo que se vê na
mídia ou nas academias e pistas de ginástica com a sua própria realidade não é
fácil. Eu que o diga! E quem me conhece entende o que falo.
Porém, diante do que tenho visto e presenciado nos últimos tempos - ao vivo e/ou via meios de comunicação -, penso que a busca por um corpo perfeito - se é que ele existe - só valerá a pena se a alma já for perfeita. Um corpo só será perfeito se for habitado por uma alma perfeita, ou, no mínimo, feliz!
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