segunda-feira, 29 de junho de 2015

ENCONTRO DOS NAMORADOS

    A Pastoral Familiar realizou no dia 14 de junho mais um encontro dos namorados da Paróquia de São Sebastião. O encontro teve início na missa das 9 horas, presidida por Cônego Tarcísio. Casais de  namorados que participaram de encontros anteriores auxiliaram na realização do mesmo, assim como o coral de jovens da comunidade de São Lucas, Marilu, equipe de ornamentação da Matriz, casais agentes da pastoral familiar e sonorização responsável pelo jovem Henrique.









Colaboração: Alexandre



COMUNIDADE SANTO EXPEDITO

Na missa dominical do dia 28, presidida por Padre Daniel, a comunidade de Santo Expedito celebrou  a festa dos dois pilares que sustentam a nossa Igreja: São Pedro e São Paulo.
"Vindos de realidades diferentes, estes dois homens, Pedro, um simples pescador e Paulo, um Judeu culto de origem romana, deixaram-se conquistar por Jesus se entregando por inteiros a serviço do Reino de Deus, e assim como o próprio Jesus, deram a vida pela causa deste Reino!(Olívia Coutinho).
Em sua reflexão, o presidente da celebração fala da fragilidade humana, que somos sujeitos a falhas, e temos liberdade plena,  para as renúncias,  para sermos livres no amor e das consequências de nossas escolhas ao longo da vida.
Através da resposta enfática de Pedro: “Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo.” Jesus se agrada com a sua resposta, pois percebe que era fruto da sua convivência com Ele e o destacou  para conduzir a Igreja. Deus deu a Pedro, a orientação do sinal de comunhão entre os apóstolos.
Finalizando, fala do nosso encontro com Jesus, que a partir Dele, conheceremos coisas novas. Sempre respeitando nossa liberdade de escolhas. Ao final da celebração, as crianças da comunidade prestaram homenagem consagrando o Sagrado Coração de Jesus com o ato do desagravo.








                                                                                                                             
 Fotos: Gabriela Cabral
Texto: Eliane Martin

PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO CELEBRA O SACRAMENTO DO CRISMA

Aconteceu na  noite de sábado, 27, a celebração do sacramento do Crisma na Matriz São Sebastião. A paróquia acolheu mais de cem crismandos, seus padrinhos e familiares para este momento importante na caminhada de fé. A missa foi celebrada por Padre Geovane Luís da Silva, Vigário Episcopal, e concelebrada por Cônego Tarcísio Moreira, pároco de São Sebastião. Ainda contou com a presença do seminarista Rodrigo Arthur e a animação ficou a cargo do coral da Comunidade São Lucas.

Na homilia, Padre Geovani falou sobre a festividade que a Igreja celebra nesta data, os apóstolos São Pedro e São Paulo, como exemplos de cristãos a serem seguidos. Abaixo, a síntese da homilia:

"Os apóstolos que hoje celebramos receberam a força do Espírito Santo, reconheceram o Senhor porque o Espírito Santo os movia. É o Espírito Santo que move também nossos corações. Pedro e Paulo eram movidos pelo Espírito e não tiveram medo, derramaram o próprio sangue em nome de Jesus  Cristo. Pastoreio de Pedro e missão de Paulo, duas grandes colunas da Igreja. Eles disseram seu sim ao chamado de Jesus Cristo. Ambos tiveram a experiência do encontro com Jesus Cristo. E hoje temos aqui a celebração do sacramento do Crisma para  nos recordarmos que precisamos da força do Espírito Santo para nos impulsionar para a frente. Espírito Santo dom de Deus. Receber o Espírito  Santo é viver a vida nova sob o dinamismo do Espírito, ser Igreja viva de Cristo, com o coração voltado para Deus. Que os jovens continuem edificando Jesus  Cristo sendo presença viva na comunidade. Celebrar a Eucaristia, viver o mandamento do amor, promover a cultura da paz são formas de edificar a Igreja de Jesus Cristo."

Após a homilia, os crismandos renovaram as promessas do Batismo e prosseguiu-se o rito do Crisma, com Padre Geovane e Cônego Tarcísio impondo as mãos sobre os jovens. Ao final da celebração, Cônego Tarcísio agradeceu aos catequistas pelo empenho ao longo deste ano de preparação dos jovens, e ao Padre Geovani por presidir este momento. Ainda, parabenizou os jovens e suas famílias por participarem da vida da Igreja.

A próxima turma de crismandos já tem data marcada: a partir de agosto inicia-se a catequese para jovens que já tenham completado 15 anos. Mais informações no escritório paroquial ou pelo telefone 3331-1910.







Débora Ireno  Dias
 

domingo, 28 de junho de 2015

O Testemunho dos Apóstolos Pedro e Paulo

Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena 
Bispo de Guarabira (PB)

Celebramos a festa dos Apóstolos Pedro e Paulo (28.06.2015) que muito tem marcado a Igreja, especialmente pelo testemunho de fidelidade a Cristo. Mortos na perseguição de Nero pelo ano 64. Através destes dois apóstolos a Igreja celebra sua apostolicidade: Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica.
 
Reprodução Internet 
A Igreja não pode ser fundada por ninguém, a não ser pelo próprio Senhor, que a estabeleceu sobre o testemunho daqueles Doze primeiros que ele mesmo escolheu. Seu alicerce, sua origem, seu fundamento são o ministério e a pregação apostólicas que, na força do Espírito Santo, deverão perdurar até o fim dos tempos, graças à sucessão apostólica dos Bispos católicos, transmitida na Consagração episcopal. Dizer que nossa fé é apostólica significa crer firmemente que a fé não pode ser inventada nem tampouco deixada às modas de cada época. Não somos nós, mas o Cristo no Espírito Santo, quem pastoreia e santifica a Igreja.

Apóstolo não é somente aquele que anuncia Jesus, mas, sobretudo, aquele que, escolhido pelo Senhor, com ele conviveu, nele viveu e, por ele, entregou sua vida. Os apóstolos testemunharam Jesus não somente com a palavra, mas também com o modo de viver e com a própria morte. Por isso mesmo, seu martírio é uma festa para a Igreja, pois é o selo de tudo quanto anunciaram. O próprio São Paulo reconhecia: “Não pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor. Trazemos, porém, este tesouro em vasos de argila, para que esse incomparável poder seja de Deus e não nosso” (2Cor 4,5.7).

Jesus fundamenta sua Igreja sobre a fé de Pedro. Mesmo a ação missionária de Paulo submete-se à autoridade de Pedro. Em Pedro e Paulo reflete-se a Igreja de Cristo. Uma Igreja que imita a Cristo (At 12,1-11). Uma Igreja que dá testemunho de Cristo.

Iluminados pela Palavra de Deus, somos motivados a imitar os exemplos que Pedro e Paulo nos deixaram. Eles não foram cristãos apenas por palavras, mas pelo testemunho corajoso até à morte.

Quando Pedro se encontrava na prisão, por anunciar o Evangelho, não lhe faltaram a oração da Igreja e o auxílio do Senhor naquela situação tão difícil (cf. At 12,5). A solidariedade por meio da oração é uma atitude a ser sempre cultivada em nossas comunidades. Não pode faltar apoio fraterno aos que sofrem perseguições por causa da fé em Cristo e da participação na Igreja. Paulo, também perseguido e preso por causa da pregação do Evangelho, ressalta a sua serenidade e confiança em Deus: “o Senhor esteve a meu lado e me deu forças” (2Tm 4,17).

O testemunho dos Apóstolos continua a ecoar na Igreja, nos estimulando a repetir, com os lábios, o coração e a vida, a profissão de fé de Pedro diante de Jesus: “Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo” (Mt 16,16). É feliz quem professa esta mesma fé, pela graça de Deus, especialmente nos momentos mais difíceis da vida. Fazemos isso, em profunda comunhão com o sucessor do Apóstolo Pedro, comemorando nesta festa o Dia do Papa. A palavra de Jesus dirigida a Pedro fundamenta a missão exercida na Igreja, por ele e seus sucessores: “Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja e o poder do inferno nunca poderá vencê-la” (Mt 16,19).

Rezemos pelo Papa Francisco, seguindo o exemplo da Igreja nascente que estava unida ao apóstolo Pedro em oração. O Senhor, nosso Deus, que o escolheu para o Episcopado na Igreja de Roma, o conserve são e salvo à frente da sua Igreja confirmando os irmãos e irmãs.



Saúde e Espiritualidade



A vida e a saúde física são bens preciosos doados por Deus. Devemos cuidar delas com equilíbrio, levando em conta as necessidades alheias e o bem comum. O cuidado com a saúde dos cidadãos requer a ajuda da sociedade para obter as condições de vida que permitam crescer e atingir a maturidade: alimento, roupa, moradia, cuidado da saúde, ensino  básico, emprego, assistência social. ( Catecismo da Igreja Católica - CIC - 2288) 



Se a moral apela para o respeito à vida corporal, não faz desta um valor absoluto, insurgindo-se contra uma concepção neopagã que tende a promover o culto do corpo, a tudo sacrificar-lhe, a idolatrar a perfeição física e o êxito esportivo.  A virtude da temperança manda evitar toda espécie de excesso, o abuso da comida, do álcool, do fumo e dos medicamentos.


Na carta de São Paulo a Timóteo, 4:8,  nos informa que: "vale pouco o exercício corporal, ao passo que a piedade é proveitosa para tudo, pois contém a promessa da vida presente e futura.”   Notemos que esse versículo não diz que menospreza o exercício físico, pelo contrário, mantém as prioridades corretamente ao dizer que a piedade é de maior valor. 


Não há nada de errado no fato de um cristão exercitar. A bíblia é clara ao dizer que nós devemos cuidar bem de nossos corpos, cuidar bem do templo onde mora o Senhor.



A religião talvez seja um exercício importante para estimular as mecânicas da fé, embora a fé não necessariamente derive apenas da religião. A fé, como sentido construtivo, positivista, atua na estruturação psicológica e tem um papel importante, já documentado cientificamente. Sendo assim, colocando em prática o conjunto que engloba uma boa nutrição, atividade física, bons relacionamentos interpessoais, familiares e sociais, além de controle do estresse e uma vida religiosa assídua, a vida humana se prolongará em boas condições ampliando à saúde no seu sentido mais amplo, de maneira ativa e em todos os seus aspectos.


Seminaristas:
 Jonatan Francisco, Paulo Afonso, Sandro José, Weslei  da Silva 
 Texto apresentado na aula de Educação Física 
Professora Débora Ireno Dias
Seminário Propedêutico 

sábado, 27 de junho de 2015

SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA PARA A IGREJA CATÓLICA



A Igreja Católica se preocupa com as diferentes dimensões do ser humano. No Catecismo da Igreja Católica (CIC), o texto base que nos traz a sua doutrina, temos que as pessoas são corpo e espírito e sentem a necessidade de traduzir exteriormente seus sentimentos. Por isso, é preciso rezar com todo o ser para dar à súplica todo o poder possível. “O corpo do homem participa da dignidade da ‘imagem de Deus': ele é corpo humano precisamente porque é animado pela alma espiritual e é a pessoa inteira que está destinada a tornar-se, no Corpo de Cristo, o Templo do Espírito” (CIC, 364). Sobre o assunto a Igreja se posiciona contrária às práticas de desfavorecimento corporal, exortando como ilícito qualquer ato de desprezo ao corpo. Para ela, o homem deve estimar e honrar seu corpo, porque é criado por Deus e destinado à ressurreição no último dia.
 
Reprodução Internet
                Deus criou-nos à sua imagem e semelhança, “insuflou nas suas narinas um hálito de vida e o homem se tornou um ser vivente” (Gn 2,7), ou seja, o homem, a partir da compreensão bíblica (desde o Antigo Testamento) é a prova da grandeza do amor de Deus pela criação. “Não é, portanto, lícito ao homem desprezar a vida corporal; ao contrário, deve estimar e honrar o seu corpo, porque foi criado por Deus e destinado à ressurreição no último dia” (GS 14,1). É sempre importante destacar que o espírito e o corpo humanos fazem parte da mesma natureza, são inseparáveis. Daí vem, pois, a importância do cuidado com o corpo, a partir do momento em que tomamos consciência da dignidade que temos perante a Deus, fundamentada pela criação.

                O homem, contudo, é dotado de total liberdade em relação às suas ações. Assim, Deus permite que escolhamos, nas diversas situações de nossa vida, aquilo que devemos fazer. E isso não é diferente com relação a nosso corpo. Deus também nos dá os dons da iniciativa e do domínio de nossos atos. Assim, devemos sempre olhar criticamente para nossas atitudes – inclusive para nossas escolhas inerentes a nosso corpo – em busca de estarmos cada vez mais em comunhão com a vontade do Criador: “o que fizeste?” (Gn 3, 13).

                “A vida e a saúde são bens preciosos doados por Deus” (CIC, 2288) e os cuidados com o bem estar da população devem ser sempre o “carro-chefe” de nossos governantes. Alimento, roupa, moradia, cuidado da saúde, ensino básico, emprego, assistência social são algumas das coisas básicas para que toda pessoa tenha o mínimo de conforto para executar normalmente suas atividades. É de grande importância olhar com olhos bastante desconfiados para o culto extremista do corpo que tem surgido nos últimos anos, idolatrando a perfeição física a todo custo e conduzindo a uma perversão das relações inter-humanas. “A virtude da temperança manda evitar toda espécie de exceção, o abuso da comida, do álcool, do fumo e dos medicamentos” (CIC, 2290); “o uso da droga causa gravíssimos danos à saúde e à vida humana” (CIC, 2291).

                Assim, podemos ter uma melhor concepção a respeito daquilo que muitas vezes nos parece irrelevante. Saúde e bem-estar são, sim, virtudes que Deus nos deu desde nossa criação e temos a obrigação de cuidarmos sempre para que, a cada vez mais, estejamos em comunhão com a vontade do Pai e dignos de seu Reino. “Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de vocês mesmos? Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o seu próprio corpo” (1Cor 6, 19-20).


 Seminaristas:
Antônio José da Silva Filho
Fabrício Lopes Fernandes
Isaac Ronald Félix de Paula
José Mário Santana Barbosa
Kesner Juneo Martins Cândido

Disciplina de Educação Física
Profª. Débora Ireno Dias
Seminário Arquidiocesano São José
Comunidade do Propedêutico
Barbacena, 17/06/2015