domingo, 10 de maio de 2015

Mães: transmissoras de vida e de fé

“Que Deus abençoe as mães, geradoras da vida! Que Deus as guarde e proteja com seus filhos! Que Deus ajude para que as mães possam cumprir a grande missão de transmissoras da vida, mas também de transmissora da fé”. Ao homenagear as mães, com essas palavras, Dom Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo de Mariana, destacou o papel da mãe na vida cristã dos filhos. Relembrando as palavras do Papa Francisco em relação ao “ventre materno como a primeira escola da comunicação, o ventre da mãe que cria o espaço da primeira comunicação do ser humano”, dom Geraldo ressalta o papel da mãe e da família, que é tida como o “ambiente privilegiado do encontro na gratuidade do amor”. 


E são infindáveis as histórias que envolvem as mães como as primeiras catequistas, transmissoras de fé. É o caso, por exemplo, de Valéria Matos de Souza e o filho Daniel Matos da Silva, que aos 16 anos participa ativamente de seis movimentos da igreja católica. Sem ter muita consciência do exemplo que representa na vida cristã do filho, ela conta que a saída para a igreja foi o primeiro passeio dele quando bebê e que para acabar com a impaciência dele quando criança, durante a missa, bastava a promessa de que ao final da celebração, ela contaria a história de Jesus. “Às vezes quando eu via que ia ficar cansativo, uma missa que ia demorar um pouco mais, eu falava com ele: fica quietinho que depois a mamãe conta a historinha do Papai do Céu para você. Aí acabava a missa eu ia fazer a história da via sacra, começava desde o início, quando Jesus foi preso, até a ressurreição” lembra a mãe, que também é catequista na comunidade de São Domingos, paróquia de São Sebastião. 

 

Aos seis anos, por iniciativa própria, Daniel entrou para o ministério dos coroinhas, do qual participa até hoje. Além desse, ele divide as tarefas de estudante com outros movimentos: o grupo de canto, o ministério de leitores, o grupo de orientação vocacional e o grupo de jovens. Para falar da sua caminhada na igreja, o adolescente é taxativo no exemplo que teve da mãe e da avó: “Por mais que se fala, por mais que se mande, o exemplo é ir. Para que eu pudesse ver com o é bonito o trabalho da minha mãe e da minha vó na igreja, nas participações pastorais, elas me levavam, e isso é o que vai encantando a gente“, testemunha.

O exemplo também fala mais alto na vida de Elaine Bertolin com as gêmeas Rafaela e Gabriela, de 8 anos, uma vivência de fé que vem se perpetuando por gerações. A leitura da bíblia, as orações e a frequência em celebrações e movimentos católicos foram os primeiros passos catequéticos das filhas, uma história que se repete. “A gente participa muito na comunidade e as levamos sempre. Quando fui catequista e minha menina mais velha fazia catecismo, as duas sempre iam, mesmo não estando na época de frequentarem a catequese. E com a minha mãe era a mesma coisa, aliás, vem da época da minha avó. Então, desde pequena eu também aprendi a fazer isso, frequentava todas as procissões, festas, seguimentos da igreja”, lembra. 


Essa reflexão sobre o papel da mãe na família neste segundo domingo de maio de 2015 abre o precedente para a mensagem do Papa Francisco para o 49º Dia Mundial das Comunicações Sociais, que será celebrado no próximo mês com o tema: “Comunicar a família: ambiente privilegiado do encontro na gratuidade do amor”.

Texto e fotos: Daniele Ribeiro
 




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