Débora Ireno Dias
Dias atrás, assisti a um programa de TV cujo objetivo é ajudar mulheres
que se vestem mal a serem mais elegantes. A vítima é entregue por algum
familiar e/ou amigo a uma equipe de consultores. No episódio a que assisti, uma
garota de 26 anos, mãe solteira, garçonete, vestia-se de uma forma nada
apropriada para o local de trabalho nem para andar com a filha de 2 anos.
Assim, seu pai, sua irmã e uma consultora levaram-na para a transformação. Cada
um apresentou uma coleção de moda e estilo de cabelo que a garota depois teria
que escolher como seu novo estilo (quem tinha apresentado esse ou aquele tipo
de roupa só seria revelado depois da escolha feita pela garota). Ao final, o
tipo de roupa e corte de cabelo escolhidos foi o apresentado pelo pai, com
roupas mais elegantes, sem rasgos e alfinetes como antes. A emoção entre pai e
filha foi grande. E eu me pus a pensar...
Quantas vezes nosso pai – aqui vou me apegar à figura paterna mesmo,
aquele pai que se faz presente na vida diária dos filhos – nos diz para fazer
isso ou aquilo, para não andar por tal lugar, para usar ou não tal roupa, para
economizar dinheiro e estudar mais. Quantas vezes achamos isso certa “caretice”,
invasão de privacidade, conselhos desnecessários, afinal, a vida é nossa e –
principalmente na adolescência e início da juventude, talvez até na idade
adulta – temos a certeza de que estamos fazendo o caminho certo, as escolhas
certas.
No episódio relatado, o pai falou chorando à filha que ela era linda e não
precisava se expor daquela forma. E quando ele escolhia a coleção de roupa para
ela, dizia que a queria ver vestida como princesa, moderna e linda, porque era
isso que a filha merecia. Muitas vezes, nosso pai nos quer ver assim, lindos,
modernos, reis e rainhas, bem sucedidos na vida, tendo tranquilidade para
realizar nossos projetos. E muitas vezes “quebramos
a cara” porque não damos ouvido àquele que nos quer bem!
Meu pensamento me levou a imaginar o quanto, talvez, algumas situações
minhas seriam mais fáceis ou menos complicadas se eu tivesse escutado meu pai.
E talvez você que me lê pense o mesmo. Mas ainda há tempo de escutá-lo, de
entendê-lo e fazer o que lhe foi pedido, que lhe foi aconselhado. Afinal, o pai
sabe tudo a nosso respeito! Só quer o nosso bem!
E o que dizer então do Pai
que está no céu? Ah, este vive nos dizendo, mostrando, conversando, indicando o
que devemos fazer, por onde devemos caminhar. E tal qual o
pai terreno, muitas vezes O ignoramos. Mas ainda há tempo para escutá-Lo e mudar
o rumo, a direção e andar por um caminho mais certo. Afinal, o Pai do Céu sabe
tudo o que é melhor para cada um dos seus filhos, inclusive os pais da terra...
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