Amanhã, 12 de junho, entra em campo o Dia dos Namorados, uma data especial para muitos que vivem o romantismo num relacionamento, independente da sua duração - 1 mês, 1 ano, 1 vida inteira!
Para ajudar a pensar sobre como tem sido seu relacionamento, o blog buscou um texto no site da Canção Nova que fala sobre as linguagens do amor, que podem ser "ditas" de várias formas. Leia, reflita e viva o amor que Deus lhe deu como dom, como presente! Viva os namorados!
As linguagens do amor no relacionamento
Adriano Gonçalves
Comunidade Canção Nova
Deus é tão perfeito que fez cada um de
nós de um jeito diferente. Ele é único ao nos criar; logo, somos também
únicos. Ouvi um “graças a Deus”?
Ao nos criar, o Senhor nos dotou com um jeito de receber e dar amor.
Agora, somemos isso à educação familiar de cada um, ou seja, à maneira
como a mãe, o pai e os irmãos nos amaram. Adicionemos também a nossa
maneira de nos relacionarmos com os amigos, com os colegas, os
professores etc. Juntando tudo isso, teremos uma noção de como, no
decorrer de nossa história, fomos sendo educados no amor. Cada um dá sua
parcela e age de determinada forma, e nós reagimos de outra!
Em algumas famílias, por exemplo, o jeito
de amar é todos se sentarem à mesa e passarem horas a fio na refeição,
trocando ideias do que cada um vive e sente. Para outras, amar é estar
na varanda com seus pratos super à vontade conversando alto e tal. Cada
um foi amado de um jeito e respondeu de outro. Isso é bonito, pois diz
de nossa identidade. Não há como falar que um é melhor que o outro, são
jeitos diferentes e pronto!
Quando trazemos tudo isso para o namoro,
podemos ter dificuldades de entender a forma de amar e ser amado do
outro! E aí, meu amigo, nada sairá da maneira como pensávamos. Assim, se
não entendemos a maneira como ela se sente amada, podemos pensar que
estamos “abafando” ao enviar uma carta a ela, quando, na verdade, ela
está mais interessada no tempo que passaremos juntos do que aquilo que
escrevemos na carta.
Para mim, amar é dar algo que esteja
cheio de afeto; mas, para ela, se sentir amada está na quantidade e na
qualidade do tempo que passamos juntos.
Cada ser humano nasce com uma forma
de identificar, dar e receber amor. No livro ‘As cinco linguagens do
amor’, de Gary Chapman, ele, após várias experiências em encontros com
casais, disse que “o amor não apresenta uma linguagem universal, mas
cada um tem a sua ‘linguagem de amor’”. Desse modo, elencou cinco delas e
cada uma possui certos “dialetos”, ou seja, uma maneira concreta com
que essa linguagem se expressa!
Sabendo e acreditando que a pessoa humana
é um eterno mistério e que somos muito diferentes uns dos outros, creio
que temos muitas outras linguagens de amor e que cada um pode viver seu
próprio “idioma”. Mas é bacana a reflexão feita por Chapman, nesse
livro, valendo a pena termos como referência as cinco linguagens e, quem
sabe, na aventura de se descobrir e descobrir o outro, você não
encontrará outras, não é?
Falar em nosso “idioma de amor” para
alguém é o mesmo que ler um livro inteiro em alemão, sem nunca ter tido
contato com a língua. Ninguém vai entender nada!
O primeiro passo, num relacionamento, é identificar a nossa linguagem
e, em seguida, descobrir a linguagem da pessoa que namoramos. Com isso,
é possível expressar nosso amor de forma que ela se sinta amada e
também fazê-la perceber sua própria linguagem, a fim de que ela
descubra, de forma efetiva, nossa expressão de amor por ela. Ufa! Achou
complicado? Mas não o é. Esteja atento à sua maneira de amar e como se
sente amado; perceba como ela o ama e como se sente amada!
Segundo Chapman, as cinco linguagens são (lembrando que não há determinismos):
Palavras de afirmação:
são sentenças expressas em elogios. Os dialetos são falas como “Nossa,
você está linda!”; afirmações do tipo: “Você é bem verdadeira!”; e
incentivos como “Eu acredito em você”.
Qualidade de tempo: é a
dedicação de um tempo exclusivo ao outro, ainda que esse seja curto. As
expressões ou dialetos podem ser: conversar com qualidade, passear,
assistir a filme juntos, acordar mais cedo para ir à Missa das sete
quando você poderia ir à das onze, porque ela, devido aos trabalhos da
faculdade, não poderá ir mais tarde à Celebração Eucarística. Assim, ela
perceberá seu “sacrifício” e se sentirá lisonjeada.
Presentes: o que menos
importa é o valor financeiro. Dialetos: colher uma flor, comprar uma
pizza, dar uma joia… Uma maneira de se fazer presente é pegar um
guardanapo da lanchonete, no dia de prova da faculdade, e escrever: “A
prova foi difícil, mais é fácil provar para você que a amo”.
Gestos de serviços: uma
atitude sua fala mais que qualquer palavra. Dialetos: lavar a louça na
casa dos pais dela depois do almoço de domingo, consertar a fechadura,
levar o lixo para fora, abrir a porta do carro para ela entrar etc.
Toque físico: o
importante é saber quando, como e onde tocar a pessoa. Dialetos: beijos,
abraços, cutucão com o cotovelo, mão no ombro, relações sexuais (no
casamento, né!) etc. Lembre-se: tocar com amor, sem querer usá-la. A
castidade é possível até na maneira como tocamos o outro.
Todos nós temos uma linguagem principal.
Ainda que você diga “eu te amo”, nas outras quatro linguagens, sua
namorada continuará se sentindo indiferente às suas ações, pois a
linguagem dela pode ser outra, como a de tempo, e não de afirmação, por
exemplo.
O bacana é usar a linguagem correta,
constantemente, e aperfeiçoar-se em conhecer, a cada dia, todas as
formas ou todos os dialetos pelos quais sua expressão é entendida da
forma mais concreta.
Experimente: o amor é incrível e os
resultados ainda mais! Qual sua linguagem de amor? Qual sua jeito de se
sentir amado? Qual a maneira de o outro se sentir amado e amar?
Tratei essas linguagens pensando em nós,
homens, para as mulheres. Mas você, mulher, tem de saber que nós,
homens, temos as mesmas linguagens, só mudam os dialetos.
Conhecendo a linguagem de amor de nossa
namorada, fica mais fácil encontrar o caminho para chegar ao coração
dela. Saiba que, no namoro, não é necessário sexo para dizer que ama
alguém! O sexo terá sua linguagem própria no casamento. Você é bem mais
que um ato!
Fonte: http://formacao.cancaonova.com/relacionamento/namoro/as-linguagens-do-amor-no-relacionamento/
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