Na audiência da última sexta-feira, 20, Papa Francisco dissertou a respeito do uso de psicofármacos na reabilitação de usuários de drogas. Segundo a notícia transcrita do site www.noticiascatolicas.com.br , o Sumo Pontífice disse:
“O
flagelo das drogas continua a fazer estragos em formas e dimensões
impressionantes, alimentado por um mercado vergonhoso que atravessa as
fronteiras nacionais e continentais. Desta forma, continua a crescer o perigo
para os jovens e adolescentes. Diante deste fenômeno, sinto a necessidade de
expressar a minha tristeza e a minha preocupação”.
Abaixo, a notícia na íntegra:
Crédito: cancaonova.com |
O Papa
Francisco recebeu em audiência nesta manhã, no Vaticano, os participantes da
31ª edição da International Drug Enforcement Conference (IDEC), a reunião anual
dos responsáveis das agências antidroga mundiais, que este ano se realizou em
Roma entre os dias 17 e 19 de junho. O tema do encontro foi: “O desmantelamento
das estruturas financeiras do narcotráfico”. 500 delegados de 129 países se
reuniram para discutir sobre o assunto, divididos em sete grupos de trabalho
compostos por área geográfica (América do Sul, Caribe, América do Norte e
Central, Ásia do Sul e Central, Europa, África, Sudeste asiático), abordando as
problemáticas da lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas.
No seu
discurso aos presentes o Papa Francisco expressou apreço pelo trabalho que a
International Drug Enforcement Conference realiza enfrentando um problema grave
e complexo do nosso tempo. O Santo Padre fez votos de que se possa atingir os
objetivos propostos: coordenar as políticas antidroga; compartilhar as
relativas informações; e desenvolver uma estratégia operativa que contraste o
narcotráfico.
“O
flagelo das drogas continua a fazer estragos em formas e dimensões
impressionantes, alimentado por um mercado vergonhoso que atravessa as
fronteiras nacionais e continentais. Desta forma, continua a crescer o perigo
para os jovens e adolescentes. Diante deste fenômeno, sinto a necessidade de
expressar a minha tristeza e a minha preocupação”.
Gostaria
de dizer com muita clareza – continuou o Papa: a droga não se vence com a droga!
A droga é um mal, e com o mal não podem haver relaxamento ou compromissos.
Pensar em poder reduzir o dano, permitindo o uso de psicofármacos àquelas
pessoas que continuam a usar droga, não resolve de fato o problema. A
legalização das chamadas “drogas leves”, mesmo de modo parcial, além de ser,
pelo menos, questionável em termos de legislação, não produz os efeitos que
foram pré-fixados.
As drogas
substitutivas, então, não são uma terapia suficiente, mas uma forma velada de
se render ao fenômeno. Quero reafirmar – disse Francisco – o que eu já disse em
outra ocasião: “não a qualquer tipo de droga”.
“Mas,
para dizer esse não, é necessário dizer sim à vida, sim ao amor, sim aos
outros, sim à educação, sim ao trabalho, sim a mais fontes de trabalho. Se forem
realizados estes “sim”, não há lugar para a droga, para o abuso de álcool, para
as outras dependências”.
O Papa
Francisco recordou em seguida que a Igreja, fiel ao mandato de Jesus de ir a
todos os lugares onde há um ser humano que sofre, que está sedento, com fome, e
na prisão, não abandonou aqueles que caíram na espiral da droga, mas com o seu
amor criativo foi ao encontro deles. Pegou-os pela mão, através da obra de
muitos agentes e voluntários, para que pudessem redescobrir a sua dignidade,
ajudando-os a fazer ressuscitar aqueles recursos, aqueles talentos pessoais que
a droga tinha sepultado, mas que não podiam se cancelados, uma vez que cada
homem é criado à imagem e semelhança de Deus.
O exemplo
dos muitos jovens que, desejosos de escapar da dependência da droga, se
empenham em reconstruir as suas vidas, é um incentivo para olhar para frente
com confiança, finalizou o Papa Francisco.
Por Rádio
Vaticano
O
Papa Francisco recebeu em audiência nesta manhã, no Vaticano, os
participantes da 31ª edição da International Drug Enforcement Conference
(IDEC), a reunião anual dos responsáveis das agências antidroga
mundiais, que este ano se realizou em Roma entre os dias 17 e 19 de
junho. O tema do encontro foi: “O desmantelamento das estruturas
financeiras do narcotráfico”. 500 delegados de 129 países se reuniram
para discutir sobre o assunto, divididos em sete grupos de trabalho
compostos por área geográfica (América do Sul, Caribe, América do Norte e
Central, Ásia do Sul e Central, Europa, África, Sudeste asiático),
abordando as problemáticas da lavagem de dinheiro proveniente do tráfico
de drogas.
No seu discurso aos presentes o Papa Francisco expressou apreço pelo trabalho que a International Drug Enforcement Conference realiza enfrentando um problema grave e complexo do nosso tempo. O Santo Padre fez votos de que se possa atingir os objetivos propostos: coordenar as políticas antidroga; compartilhar as relativas informações; e desenvolver uma estratégia operativa que contraste o narcotráfico.
“O flagelo das drogas continua a fazer estragos em formas e dimensões impressionantes, alimentado por um mercado vergonhoso que atravessa as fronteiras nacionais e continentais. Desta forma, continua a crescer o perigo para os jovens e adolescentes. Diante deste fenômeno, sinto a necessidade de expressar a minha tristeza e a minha preocupação”.
Gostaria de dizer com muita clareza – continuou o Papa: a droga não se vence com a droga! A droga é um mal, e com o mal não podem haver relaxamento ou compromissos. Pensar em poder reduzir o dano, permitindo o uso de psicofármacos àquelas pessoas que continuam a usar droga, não resolve de fato o problema. A legalização das chamadas “drogas leves”, mesmo de modo parcial, além de ser, pelo menos, questionável em termos de legislação, não produz os efeitos que foram pré-fixados.
As drogas substitutivas, então, não são uma terapia suficiente, mas uma forma velada de se render ao fenômeno. Quero reafirmar – disse Francisco – o que eu já disse em outra ocasião: “não a qualquer tipo de droga”.
“Mas, para dizer esse não, é necessário dizer sim à vida, sim ao amor, sim aos outros, sim à educação, sim ao trabalho, sim a mais fontes de trabalho. Se forem realizados estes “sim”, não há lugar para a droga, para o abuso de álcool, para as outras dependências”.
O Papa Francisco recordou em seguida que a Igreja, fiel ao mandato de Jesus de ir a todos os lugares onde há um ser humano que sofre, que está sedento, com fome, e na prisão, não abandonou aqueles que caíram na espiral da droga, mas com o seu amor criativo foi ao encontro deles. Pegou-os pela mão, através da obra de muitos agentes e voluntários, para que pudessem redescobrir a sua dignidade, ajudando-os a fazer ressuscitar aqueles recursos, aqueles talentos pessoais que a droga tinha sepultado, mas que não podiam se cancelados, uma vez que cada homem é criado à imagem e semelhança de Deus.
O exemplo dos muitos jovens que, desejosos de escapar da dependência da droga, se empenham em reconstruir as suas vidas, é um incentivo para olhar para frente com confiança, finalizou o Papa Francisco.
Por Rádio Vaticano
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No seu discurso aos presentes o Papa Francisco expressou apreço pelo trabalho que a International Drug Enforcement Conference realiza enfrentando um problema grave e complexo do nosso tempo. O Santo Padre fez votos de que se possa atingir os objetivos propostos: coordenar as políticas antidroga; compartilhar as relativas informações; e desenvolver uma estratégia operativa que contraste o narcotráfico.
“O flagelo das drogas continua a fazer estragos em formas e dimensões impressionantes, alimentado por um mercado vergonhoso que atravessa as fronteiras nacionais e continentais. Desta forma, continua a crescer o perigo para os jovens e adolescentes. Diante deste fenômeno, sinto a necessidade de expressar a minha tristeza e a minha preocupação”.
Gostaria de dizer com muita clareza – continuou o Papa: a droga não se vence com a droga! A droga é um mal, e com o mal não podem haver relaxamento ou compromissos. Pensar em poder reduzir o dano, permitindo o uso de psicofármacos àquelas pessoas que continuam a usar droga, não resolve de fato o problema. A legalização das chamadas “drogas leves”, mesmo de modo parcial, além de ser, pelo menos, questionável em termos de legislação, não produz os efeitos que foram pré-fixados.
As drogas substitutivas, então, não são uma terapia suficiente, mas uma forma velada de se render ao fenômeno. Quero reafirmar – disse Francisco – o que eu já disse em outra ocasião: “não a qualquer tipo de droga”.
“Mas, para dizer esse não, é necessário dizer sim à vida, sim ao amor, sim aos outros, sim à educação, sim ao trabalho, sim a mais fontes de trabalho. Se forem realizados estes “sim”, não há lugar para a droga, para o abuso de álcool, para as outras dependências”.
O Papa Francisco recordou em seguida que a Igreja, fiel ao mandato de Jesus de ir a todos os lugares onde há um ser humano que sofre, que está sedento, com fome, e na prisão, não abandonou aqueles que caíram na espiral da droga, mas com o seu amor criativo foi ao encontro deles. Pegou-os pela mão, através da obra de muitos agentes e voluntários, para que pudessem redescobrir a sua dignidade, ajudando-os a fazer ressuscitar aqueles recursos, aqueles talentos pessoais que a droga tinha sepultado, mas que não podiam se cancelados, uma vez que cada homem é criado à imagem e semelhança de Deus.
O exemplo dos muitos jovens que, desejosos de escapar da dependência da droga, se empenham em reconstruir as suas vidas, é um incentivo para olhar para frente com confiança, finalizou o Papa Francisco.
Por Rádio Vaticano
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flagelo das drogas continua a fazer estragos em formas e dimensões
impressionantes, alimentado por um mercado vergonhoso que atravessa as
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flagelo das drogas continua a fazer estragos em formas e dimensões
impressionantes, alimentado por um mercado vergonhoso que atravessa as
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flagelo das drogas continua a fazer estragos em formas e dimensões
impressionantes, alimentado por um mercado vergonhoso que atravessa as
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flagelo das drogas continua a fazer estragos em formas e dimensões
impressionantes, alimentado por um mercado vergonhoso que atravessa as
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flagelo das drogas continua a fazer estragos em formas e dimensões
impressionantes, alimentado por um mercado vergonhoso que atravessa as
fronteiras nacionais e continentais. Desta forma, continua a crescer o
perigo para os jovens e adolescentes. Diante deste fenômeno, sinto a
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